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21 de fev 2025

Governo chinês exorta embaixadores latino-americanos a ‘resistirem’ à hegemonia dos EUA

O vice chanceler Miao Deyu promoveu um almoço para embaixadores latino americanos em Pequim. Miao enfatizou a resistência à hegemonia americana, sem citar os EUA diretamente. O comércio entre China e América Latina superou US$ 500 bilhões em 2024. A Nova Rota da Seda é um projeto central para fortalecer laços econômicos na região. A diplomacia chinesa prioriza a cooperação com a América Latina em oposição aos EUA.

Foto:Reprodução

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O vice-chanceler da China, Miao Deyu, promoveu um almoço para embaixadores da América Latina em Pequim, destacando a importância de resistir à interferência estrangeira e à hegemonia americana. O evento, realizado na residência oficial de Diaoyutai, teve como foco a união dos países latino-americanos em defesa do multilateralismo. Miao enfatizou a necessidade de respeito mútuo e a rejeição a políticas de bullying, sem mencionar diretamente os Estados Unidos, mas deixando claro o alvo de suas críticas.

Durante o almoço, Miao também abordou a crescente relação econômica entre a China e a América Latina, que superou US$ 500 bilhões em 2024, um aumento significativo em relação a 2000. O vice-chanceler destacou a participação de mais de 20 países na Iniciativa Cinturão e Rota, que visa fortalecer a infraestrutura e os investimentos na região. O megaporto de Chancay foi mencionado como um exemplo de cooperação de alta qualidade.

O evento contrastou com a abordagem do governo de Donald Trump, que tem adotado uma postura mais agressiva em relação a aliados tradicionais. Miao fez questão de demonstrar cordialidade, brindando individualmente com os diplomatas, o que impressionou os presentes. A diplomacia chinesa, segundo fontes, está focada em usar todas as plataformas de cooperação para se opor aos EUA, reafirmando a prioridade absoluta de fortalecer laços com a América Latina.

Miao também recordou as visitas do presidente Xi Jinping à América Latina, com o Brasil sendo o país mais visitado. Desde 2012, Xi esteve no continente seis vezes, e sua presença na próxima cúpula do Brics em junho no Rio de Janeiro é esperada, já que ele nunca faltou a um encontro do grupo. A diplomacia chinesa continua a buscar formas de expandir sua influência na região, especialmente em um contexto de crescente rivalidade com os Estados Unidos.

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