17 de mai 2025
Jornalista sueco é libertado na Turquia após acusações de terrorismo e insulto ao presidente
Jornalista sueco Joakim Medin é libertado na Turquia e retorna à Suécia, mas enfrenta processo por terrorismo. Liberdade de imprensa em foco.
Foto:Reprodução
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O jornalista sueco Joakim Medin, detido na Turquia desde março de 2023, foi libertado e retornou à Suécia neste sábado. A informação foi confirmada pelo primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, que destacou o trabalho do Ministério das Relações Exteriores e colegas europeus para garantir sua liberdade.
Medin enfrentava acusações de insultar o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e de participar de uma manifestação em Estocolmo em janeiro, onde um boneco com o rosto de Erdogan foi queimado. O primeiro-ministro expressou alívio e deu as boas-vindas ao jornalista em uma publicação na rede social X.
Detalhes da Libertação
Após desembarcar no aeroporto de Estocolmo, Medin foi recebido por sua esposa e pela ministra das Relações Exteriores, Maria Malmer Stenergard. Em entrevista ao jornal Dagens ETC, ele relatou seu alívio ao retornar ao país, afirmando que a pressão em seu peito desapareceu durante o voo de volta.
Em declarações à Sveriges Television, Medin celebrou a liberdade de imprensa e de expressão, enfatizando a importância desses valores. Durante sua detenção, ele ficou em confinamento solitário, o que impactou sua saúde mental, embora não tenha sofrido violência física.
Processo Judicial em Andamento
Apesar de estar em liberdade, Medin ainda enfrenta um processo separado por acusações de terrorismo. A mídia sueca informou que ele não precisará comparecer presencialmente ao tribunal na Turquia durante o andamento do julgamento. As acusações incluem "filiação a uma organização terrorista armada" e "insultar o presidente".
A prisão de Medin ocorreu em um contexto de repressão à liberdade de imprensa na Turquia, que incluiu a detenção de outros jornalistas e a expulsão de um repórter da BBC. A situação se agravou após a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, que gerou protestos em massa no país.
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