30 de mai 2025
Trump busca normalizar relações com Rússia e China em meio a tensões globais
Trump propõe normalizar relações comerciais com Rússia e China, vislumbrando um mundo com esferas de influência e criticando aliados.
Foto:Reprodução
Ouvir a notícia:
Trump busca normalizar relações com Rússia e China em meio a tensões globais
Ouvir a notícia
Trump busca normalizar relações com Rússia e China em meio a tensões globais - Trump busca normalizar relações com Rússia e China em meio a tensões globais
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, propôs a normalização das relações comerciais com a Rússia e a China, sugerindo um novo modelo de esferas de influência global. Em entrevista à revista Time, Trump afirmou que deseja diminuir a pressão sobre Moscou em relação à guerra na Ucrânia e instou o líder chinês a estabelecer contato.
Analistas de política externa interpretam as declarações de Trump como um desejo de criar um mundo onde as potências dominem suas respectivas áreas. Ele mencionou planos de anexar a Groenlândia, o Canadá e restabelecer o controle americano sobre o Canal do Panamá. Essas propostas indicam uma intenção de expandir a influência dos EUA no Hemisfério Ocidental, ao mesmo tempo em que critica aliados e sugere a retirada de tropas americanas de várias regiões.
Trump frequentemente elogia os líderes autoritários, como Vladimir Putin e Xi Jinping, chamando-os de "homens fortes e inteligentes". Recentemente, ele conversou com Putin sobre a Ucrânia, destacando que o tom da conversa foi positivo. A professora de política internacional Monica Toft afirmou que essa visão de esferas de influência é um retrocesso ao imperialismo do século 19.
A abordagem de Trump em relação à guerra na Ucrânia reflete essa ideia, com propostas que incluem o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia. Críticos alertam que suas ações podem beneficiar Rússia e China, enfraquecendo a presença americana na Europa e na Ásia. Enquanto isso, líderes de outros países, como o Canadá, rejeitam a ideia de controle americano, e a China se opõe a qualquer tentativa de venda de portos no Canal do Panamá a investidores americanos.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.