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26 de jun 2025

Espanha convoca diplomata israelense após críticas sobre genocídio em Gaza

Governo da Espanha convoca diplomata israelense após críticas de Israel sobre declarações do primeiro ministro sobre Gaza.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, durante cúpula da UE em Bruxelas (Foto: JOHN THYS / AFP)

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, durante cúpula da UE em Bruxelas (Foto: JOHN THYS / AFP)

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O governo espanhol convocou, nesta quinta-feira, o encarregado de negócios da embaixada israelense. A medida foi uma resposta a um comunicado de Israel, que acusou a Espanha de estar do "lado errado" da História em relação à situação em Gaza.

A tensão aumentou após o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, classificar a situação em Gaza como um "genocídio catastrófico" e pedir a suspensão do acordo entre a União Europeia (UE) e Israel. Durante uma cúpula da UE em Bruxelas, Sánchez afirmou que "é mais do que evidente que Israel está violando as relações entre as partes" e os princípios do acordo, que exige respeito aos direitos humanos.

O encarregado de negócios é o principal representante da embaixada israelense na Espanha, desde que a embaixadora foi convocada para consultas em novembro de 2023. A convocação ocorreu em resposta a declarações anteriores de Sánchez sobre o cumprimento do direito humanitário em Gaza. O premier espanhol baseou suas afirmações em um relatório do representante especial da UE para os direitos humanos.

Reação de Israel

A embaixada israelense reagiu ao discurso de Sánchez, chamando sua postura de "moralmente indefensável" e afirmando que a Espanha se coloca em uma posição isolada em relação à Europa. O comunicado destacou que a posição do governo espanhol "lamentavelmente, coloca a Espanha no lado errado da História."

Este não é um incidente isolado; a Espanha já convocou representantes diplomáticos israelenses em outras ocasiões, refletindo a crescente tensão entre os dois países. O conflito em Gaza, que começou em 7 de outubro de 2023, resultou em milhares de mortes, com mais de 56 mil pessoas falecendo, segundo dados do Ministério da Saúde local. A ONU considera essas informações confiáveis, destacando a gravidade da situação humanitária na região.

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