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17 de jul 2025

Investigação do acidente da Air India analisa ações do capitão da aeronave

Investigação do acidente do voo 171 da Air India revela falhas nos interruptores de combustível e analisa papel dos pilotos na tragédia.

Restos do avião Boeing 787-8 Dreamliner da Air India, após o acidente, nos arredores do Aeroporto de Ahmedabad, no dia 12 de junho. (Foto: Amit Dave)

Restos do avião Boeing 787-8 Dreamliner da Air India, após o acidente, nos arredores do Aeroporto de Ahmedabad, no dia 12 de junho. (Foto: Amit Dave)

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O voo 171 da Air India, que caiu em 12 de junho, resultou na morte de 260 pessoas. A investigação preliminar revelou que os interruptores de combustível foram desligados logo após a decolagem, levando à perda de sustentação do Boeing 787 Dreamliner.

Gravações da cabine mostram que o copiloto, Clive Kunder, questionou o capitão, Sumeet Sabharwal, sobre o desligamento dos interruptores. O capitão negou ter realizado a ação, segundo o relatório do Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos da Índia (AAIB). O acidente ocorreu 32 segundos após a decolagem do aeroporto de Ahmedabad.

Os interruptores de combustível, localizados entre os assentos dos pilotos, possuem mecanismos de segurança para evitar desligamentos acidentais. Apesar de terem sido religados rapidamente, a ação foi insuficiente para evitar a tragédia. A AAIB alertou que é prematuro tirar conclusões definitivas, pois a investigação ainda está em andamento.

Detalhes da Investigação

A gravação da cabine pode fornecer informações cruciais, como a identificação do som dos interruptores sendo desligados. A investigação conta com a colaboração do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA (NTSB) e da Boeing, que também enviou perguntas ao AAIB.

Psicólogos e especialistas médicos estão envolvidos para avaliar o papel dos pilotos no acidente. O primeiro oficial expressou surpresa ao ver os interruptores desligados, enquanto o capitão aparentava calma. A Associação de Pilotos de Linha Aérea da Índia contestou a hipótese de erro humano como causa do acidente.

O relatório preliminar não recomendou ações contra a Boeing ou a GE Aerospace, fabricantes do avião e dos motores, respectivamente. A investigação continua, e o CEO da Air India, Campbell Wilson, pediu cautela ao interpretar os resultados preliminares, enfatizando que a apuração está longe de ser concluída.

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