20 de jul 2025
Beduínos afirmam que podem retomar combate contra drusos na Síria
Conflitos entre Druzes e Beduínos na Síria resultam em mais de 1.120 mortos e escassez de suprimentos médicos em Suweida.

Forças de segurança armadas em uma elevação ao longo de uma estrada (Foto: Reprodução)
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Conflitos Sectários na Síria
As tensões entre as comunidades Druze e Beduínas na Síria se intensificaram, resultando em mais de 1.120 mortes após confrontos violentos. O estopim foi o sequestro de um comerciante Druze, levando a uma série de ataques entre os grupos, além da intervenção do governo interino.
Recentemente, os Beduínos anunciaram um cessar-fogo, mas condicionaram sua permanência à liberação de feridos que consideram como reféns na cidade de Suweida. Cerca de 128 mil pessoas foram deslocadas devido à violência, e a cidade enfrenta uma grave escassez de suprimentos médicos, conforme relatado pela ONG Syrian Observatory for Human Rights (SOHR).
Situação Atual
Os combatentes Beduínos, que se retiraram para vilarejos próximos, afirmam que podem retomar as hostilidades se suas demandas não forem atendidas. Um líder tribal expressou que a situação é insustentável: "Se não recebermos nossos feridos, vamos entrar novamente, mesmo que Suweida se torne nosso cemitério".
A cidade de Suweida, que já foi um bastião Druze, agora está sob controle do governo, mas a violência continua. Apenas no último fim de semana, a SOHR registrou ataques a vilarejos, enquanto o governo interino mobilizou forças para tentar restaurar a ordem.
Intervenções Externas
Israel também se envolveu no conflito, realizando ataques aéreos contra forças que atacavam a comunidade Druze. O governo israelense justificou suas ações como uma medida de proteção aos Druzes, que relataram "atos bárbaros" durante os confrontos.
A situação humanitária se agrava, com a chegada de um primeiro comboio de ajuda humanitária da Cruz Vermelha Síria. A comunidade internacional, incluindo o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, pediu responsabilização por atrocidades cometidas durante os conflitos, enfatizando a necessidade de um governo que promova a paz e a segurança na região.
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