26 de jul 2025
Cinco pessoas morrem de fome em Gaza enquanto Israel envia alimentos à região
Cento e vinte e sete pessoas morreram de fome em Gaza, incluindo crianças, enquanto a ajuda humanitária permanece insuficiente e restrita.

Desnutrição já provocou 130 mortes em meio à escassez de ajuda humanitária (Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images)
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A crise humanitária na Faixa de Gaza se agrava a cada dia. Nos últimos dias, cinco pessoas morreram de fome, elevando o total para 127 vítimas desde o início da guerra. Entre os falecidos, estão duas crianças, incluindo uma recém-nascida de apenas sete dias, conforme relatado pelo hospital Al-Shifa. O governo palestino emitiu um alerta alarmante, indicando que 100 mil crianças menores de dois anos estão em risco de morte devido à escassez de alimentos e suplementos nutricionais.
O Ministério da Saúde Palestino confirmou que a bebê Zeinab Abu Halib, de seis meses, foi uma das vítimas recentes, falecendo de desnutrição severa nos braços da mãe. O diretor-geral do ministério, Munir al-Boursh, descreveu essas mortes como “vidas reais perdidas em silêncio”. A situação é crítica, com hospitais saturados e profissionais de saúde emitindo alertas desesperados sobre a falta de alimentos.
Ajuda Humanitária Insuficiente
A ajuda humanitária prometida por Israel, que inclui lançamentos aéreos de alimentos, é considerada insuficiente e perigosa pela ONU. Relatos indicam que 12 pessoas morreram afogadas ao tentar resgatar suprimentos lançados de paraquedas no mar. A organização defende a abertura das fronteiras terrestres, onde 6.000 caminhões com ajuda aguardam autorização para entrar. O governo palestino denuncia um “crime sistemático de fome” e exige a entrada diária de 500 caminhões de alimentos e 50 de combustível para evitar um desastre maior.
A situação em Gaza é alarmante, com relatos de recém-nascidos morrendo de fome. A pressão internacional aumenta, com organizações humanitárias e governos pedindo um cessar-fogo imediato e a implementação de corredores humanitários seguros. A crise humanitária se intensifica, e a necessidade de ação urgente é mais evidente do que nunca.


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