30 de jul 2025
Terremoto de magnitude 8,8 no leste da Rússia gera alerta de tsunami em países do Pacífico
Com epicentro próximo a Petropavlovsk Kamchatsky, o tremor gerou evacuações em países como Japão, Chile e EUA, além de danos estruturais na região russa.

Imagem: Creative Commons
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Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu o extremo leste da Rússia na madrugada de 30 de julho de 2025, gerando alertas de tsunami em diversos países do Pacífico, incluindo Estados Unidos, México, Chile, Colômbia e Equador. O tremor, um dos mais fortes da região nas últimas décadas, teve seu epicentro a 119 quilômetros a sudeste de Petropavlovsk-Kamchatsky, uma cidade com cerca de 165 mil habitantes.
O fenômeno causou danos significativos, como a inundação parcial de um porto e o colapso da fachada de um jardim de infância. Embora várias pessoas tenham buscado atendimento médico, não há registros de feridos graves ou mortes. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a destruição na península russa.
Impacto e Reações
Após o primeiro tremor, que ocorreu a uma profundidade de 19,3 quilômetros, dois outros abalos de 6,3 e 6,9 foram registrados, ambos com profundidade de 10 km. O Serviço Geológico dos EUA (USGS) destacou que tremores rasos têm maior potencial de gerar tsunamis, levando a alertas para a Rússia e o Japão antes do evento.
A Academia Russa de Ciências classificou o terremoto como o mais poderoso na região desde 1952. Danila Chebrov, diretor do Serviço Geofísico da Filial de Kamchatka, afirmou que, apesar da magnitude, a intensidade do tremor não foi tão alta quanto o esperado.
Alertas de Tsunami
Alertas de tsunami foram emitidos para várias regiões. No Havaí, voos foram cancelados e uma ordem de evacuação foi inicialmente dada, mas depois suspensa. No Japão, mais de 1,9 milhão de pessoas foram orientadas a evacuar, com previsão de ondas de até 3 metros. O México e a Guatemala também emitiram alertas, enquanto o Equador advertiu sobre possíveis ondas nas Ilhas Galápagos.
As autoridades chilenas estimam que ondas de até 3 metros possam atingir suas costas, e evacuações foram organizadas em áreas costeiras. Até o momento, não há relatos de danos significativos no Chile.
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