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03 de jul 2025

Caves cooperativas enfrentam crise no setor vitivinícola brasileiro

Cooperativas de vinhos na França enfrentam crise financeira e buscam fusões, enquanto aguardam ajuda governamental prometida.

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Durante o 52º congresso dos Vignerons Coopérateurs de France, realizado em Paris, a situação crítica das cooperativas de vinhos na França foi amplamente discutida. O presidente da entidade, Joël Boueilh, descreveu a situação como uma "lenta descida aos infernos", destacando os desafios impostos pelas mudanças climáticas, a queda no consumo e os direitos de douane que ameaçam a viticultura.

As cerca de 550 cooperativas do país, que representam quase 60% dos viticultores franceses, têm atuado como um suporte essencial para seus membros. Boueilh ressaltou que, apesar das dificuldades, o objetivo tem sido manter os rendimentos dos viticultores. No entanto, a falta de produção nos últimos anos gerou preocupações sobre quem irá consumir os vinhos produzidos em 2025, quando se espera uma colheita normal.

Desafios e Fusões

O cenário atual é alarmante, com cooperativas enfrentando dificuldades financeiras e algumas já implementando planos sociais. Boueilh indicou que cerca de 100 cooperativas estão em situação crítica e precisam considerar fusões e mutualização de recursos para sobreviver. Ele alertou que a estrutura tradicional de "uma cave por vila" está se tornando insustentável.

Na Alsácia, as cooperativas têm se destacado por sua capacidade de vender diretamente aos consumidores, mas também enfrentam desafios. Pierre-Olivier Baffey, presidente da cave Bestheim, mencionou a necessidade de um "complemento de rendimento" para seus membros. A cooperação entre caves vizinhas está sendo considerada para fortalecer a competitividade e o desenvolvimento comercial.

Apoio Governamental

O congresso contou com a presença da ministra da Agricultura, Annie Genevard, que prometeu 10 milhões de euros em ajuda para a reestruturação das cooperativas. No entanto, Boueilh expressou frustração com o atraso na liberação dos recursos, citando restrições orçamentárias como um obstáculo. A ministra também anunciou uma missão para avaliar a reestruturação das caves cooperativas.

Vincent Creton, diretor da cave de Sancerre, acredita que o modelo cooperativo tem um futuro promissor, destacando a modernização e a busca por novos mercados, como os Estados Unidos e o Japão. A cave, que passou por uma transformação significativa, viu seu faturamento crescer de 11,4 milhões de euros para mais de 15 milhões em dois anos, evidenciando a viabilidade do modelo cooperativo na atualidade.

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