18 de jan 2025
Metrópoles se mobilizam para enfrentar os desafios do século XXI com soluções inovadoras
Cidades abrigam metade da população mundial e devem chegar a 75% em 2050. Levantamento revela cerca de 300 redes de cidades interligadas por inovação. Prefeituras superam burocracia federal, promovendo ações eficazes contra crises. Iniciativas como Breathe Cities visam reduzir poluição em 30% até 2030. Cidades são protagonistas na luta climática, adaptando se a extremos do clima.
Foto:Reprodução
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As cidades representam a civilização humana no século XXI, abrigando metade da população mundial, com projeções que indicam que esse número pode chegar a 75% até 2050. Essa transformação demográfica contrasta com os 3% de 1800. Apesar das mudanças significativas na vida urbana, muitas decisões ainda são tomadas em esferas burocráticas distantes, o que prejudica a capacidade democrática de responder a desafios cotidianos. Recentemente, questões como a crise climática e a imigração ilegal têm levado governos locais e organizações da sociedade civil a se unirem em alianças, promovendo um intercâmbio de informações e experiências.
Atualmente, existem cerca de 300 redes de cidades interligadas, focadas em temas como sustentabilidade e transformação digital. Especialistas apontam que a colaboração entre governos municipais pode ser mais eficiente do que a atuação federal, devido à menor burocracia. Cidades como Tóquio, Londres e Nova York se destacam por suas inovações, com iniciativas que buscam melhorar a qualidade de vida urbana. Jaime Pumarejo, prefeito de Barranquila, destaca que "os governos locais são o poder mais próximo dos cidadãos", enfatizando a força das prefeituras quando atuam em conjunto.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apoia a Rede Global de Cidades (GCN), que conta com setenta membros e visa promover ações para emergências sanitárias. Em Copenhague, o programa Saúde para Todos prioriza a saúde em todo o planejamento urbano. Além disso, o Global Smart Cities Alliance, que integra 88 cidades, busca avanços tecnológicos e melhor governança. A crise climática tem sido um dos principais motores para o protagonismo das cidades, especialmente após a decisão dos Estados Unidos de se retirar do Acordo de Paris em 2017.
Cidades como Singapura e Londres estão na vanguarda de iniciativas sustentáveis, como a implementação de transporte elétrico e a criação de zonas de baixa emissão de carbono. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, copreside a C40, que reúne 97 cidades, incluindo Rio e São Paulo, representando 20% do PIB global. As metrópoles, sempre na linha de frente do desenvolvimento, são essenciais para enfrentar os complexos problemas do planeta, promovendo diversidade e inovação nas soluções urbanas.
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