23 de fev 2025
Denúncia da PGR levanta dúvidas sobre o ‘anuiu’ de Bolsonaro em plano golpista
A denúncia do procurador geral Paulo Gonet revela plano de atentados a Lula e Alckmin. O tenente coronel Mauro Cid questionou se Bolsonaro sabia do plano "Punhal Verde Amarelo". O general Mario Fernandes imprimiu o plano no Palácio do Planalto em novembro de 2022. A candidatura de Geraldo Alckmin à presidência em 2026 é cogitada, caso Lula não dispute. A PGR e a Polícia Federal investigam a possível anuência de Bolsonaro no plano.
Foto:Reprodução
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A denúncia do procurador-geral Paulo Gonet, que se estende até a página 127, revela um plano denominado Punhal Verde Amarelo, elaborado pelo general da reserva Mario Fernandes em 9 de novembro de 2022. O plano previa atentados contra Lula, Geraldo Alckmin e uma figura não identificada próxima a Lula. A PGR afirma que o plano foi impresso para apresentação a Jair Bolsonaro, que teria dado seu endosso. No entanto, a Polícia Federal não confirmou se Bolsonaro realmente concordou com a proposta, deixando a interpretação aberta para a defesa do ex-presidente.
A principal evidência de um possível golpe por parte de Bolsonaro é a própria fala do ex-presidente, que, segundo o tenente-coronel Mauro Cid, não tinha certeza se Bolsonaro estava ciente do plano. A CPI Mista do Congresso, a Polícia Federal e a PGR apresentaram elementos que sustentam a acusação, mas a falta de um testemunho claro sobre a anuência de Bolsonaro pode complicar a situação. O relatório da Polícia Federal e a denúncia da PGR destacam o plano de ataque, que, se realizado, poderia ter consequências graves.
Além disso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reiterou que não pretende se candidatar à presidência em 2026, embora sua reeleição pareça provável. Contudo, a situação política pode mudar rapidamente, especialmente com Bolsonaro enfrentando condenações e Lula enfrentando dificuldades nas pesquisas. O ex-capitão pode solicitar apoio de Tarcísio, o que poderia alterar seus planos.
Por fim, a questão das joias recebidas por Bolsonaro na Arábia Saudita também foi abordada por Mauro Cid, que revelou que o ex-presidente estava interessado em avaliar o valor dos presentes, incluindo relógios de marca. Cid alertou sobre os riscos de exposição midiática, ressaltando que, embora não fosse ilegal, a situação poderia ser considerada imoral se tornasse pública.
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