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13 de mar 2025

Ministro da Educação propõe anúncio de reajuste de professores para meio do ano

O ministro da Educação, Camilo Santana, propôs alterar a data base do piso do magistério para o meio do ano, visando ajustes orçamentários adequados. A mudança permitirá que câmaras municipais e estaduais considerem os reajustes nos orçamentos antes da aprovação, evitando conflitos financeiros. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) questiona a legalidade dos reajustes acumulados de 58,71% desde 2022, alegando falta de base legal. Um grupo de trabalho foi formado para desenvolver novas regras de cálculo do reajuste, buscando garantir aumentos reais acima da inflação. As discussões envolvem MEC, prefeituras, governos estaduais e sindicatos, mas a nova fórmula ainda não foi definida.

Foto:Reprodução

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O ministro da Educação, Camilo Santana, propôs alterações na data-base para o piso do magistério durante o evento Educação Já, em São Paulo. Ele sugeriu que o reajuste seja anunciado no meio do ano, ao invés de janeiro, para que os orçamentos das cidades e estados possam incluir esses valores. Santana destacou que a mudança é necessária para que as câmaras municipais e estaduais considerem o reajuste em suas aprovações orçamentárias.

Atualmente, o Ministério da Educação (MEC), prefeituras, governos estaduais e sindicatos de professores estão em diálogo sobre as modificações no piso do magistério. Além da alteração na data-base, há discussões sobre a fórmula que define o reajuste anual da categoria. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou que os reajustes do piso nacional, que acumulam 58,71% desde 2022, carecem de base legal adequada devido a mudanças na legislação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A CNM argumenta que a renovação do Fundeb em 2022 alterou sua configuração, tornando o reajuste do magistério sem base legal, o que impede muitas prefeituras de repassarem os aumentos aos servidores. Para resolver essa situação, o MEC está elaborando uma nova lei e formou um grupo de trabalho com representantes de diversas esferas, incluindo prefeituras e professores, para estabelecer novas regras. Embora a nova fórmula de cálculo ainda não tenha sido definida, discute-se a possibilidade de garantir um aumento real acima da inflação, com restrições ainda a serem determinadas.

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