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14 de mar 2025

Conselho Federal de Medicina intervém no Cremerj e afasta diretoria em meio a irregularidades

O CFM decretou intervenção no Cremerj, afastando a diretoria atual. Irregularidades graves foram encontradas em vistoria realizada em janeiro. A nova diretoria provisória terá a tarefa de organizar novas eleições. Conflitos de interesse e desorganização administrativa foram destacados. Disputa política envolvendo Raphael Câmara pode ter influenciado a intervenção.

Foto:Reprodução

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou hoje a intervenção, por tempo indeterminado, no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). A medida visa garantir o "pleno funcionamento" do Cremerj, após uma vistoria em janeiro que revelou irregularidades e desrespeito às normas da gestão pública. A intervenção foi formalizada em portaria publicada no Diário Oficial da União e resultará no afastamento da atual diretoria, incluindo o presidente e outros sete membros.

A nova diretoria provisória será responsável por convocar eleições para novos membros, enquanto os conselheiros corregedor, vice-corregedor, diretor de sede e representações permanecerão em seus cargos, mas sem direito a voz e voto. O CFM destacou que a situação no Cremerj poderia causar "sérios e irreparáveis" prejuízos ao funcionamento do órgão, citando um relatório que aponta "ineficiência e desorganização administrativa massiva".

Entre os problemas identificados estão despesas excessivas com instalações provisórias, falta de transparência nas compras e pagamentos, e conflitos de interesse. A intervenção ocorre em meio a uma disputa política envolvendo Raphael Câmara, ex-secretário de Saúde e conselheiro do Cremerj, que rompeu com a diretoria após não ser eleito diretor em setembro de 2023. O Cremerj, por sua vez, apresentou uma representação formal ao Ministério Público Federal (MPF) contra o CFM, alegando irregularidades e abusos.

Câmara negou que as auditorias tenham motivações políticas e afirmou que os relatórios do CFM contêm "fatos gravíssimos" que serão divulgados no momento apropriado. Ele criticou a forma como foi tratado, afirmando que "só no Brasil" um denunciante de irregularidades é visto como um vilão por sua associação ao governo anterior.

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