14 de abr 2025
Efeitos da guerra tarifária de Trump podem impactar eleições brasileiras de 2026
Lula e Xi Jinping se reúnem para discutir os impactos da guerra tarifária de Trump, enquanto Bolsonaro busca apoio da Casa Branca. A imagem negativa de Trump cresce no Brasil, e Lula lança campanha nacionalista para as eleições de 2026.
Foto:Reprodução
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O governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta desafios econômicos e políticos devido à guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China. Recentemente, Lula se encontrou com Xi Jinping em Pequim para discutir as tarifas impostas por Donald Trump, que impactam diretamente a economia brasileira. O governo optou por não retaliar as tarifas de 10% e as sobretaxas de 18% para etanol e 25% para aço, buscando manter canais de diálogo.
A análise oficial do governo sobre a guerra tarifária é otimista, sugerindo que a China aumentará suas importações de soja e ferro. No entanto, especialistas alertam que o Brasil não é uma ilha e pode sofrer com uma possível recessão global, queda nos preços do petróleo e a possibilidade de a China direcionar produtos para o Brasil que antes iam para os EUA. A popularidade do governo Lula está ligada aos preços dos alimentos, tornando a inflação um fator crucial na política interna.
Jair Bolsonaro, ex-presidente, expressou confiança de que seu filho, Eduardo Bolsonaro, conseguirá apoio da Casa Branca em relação ao seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele acredita que Trump pode impor tarifas extras ao Brasil caso seja condenado. A expectativa é que o governo americano se pronuncie em outubro, quando as normas eleitorais forem definidas, o que pode influenciar as eleições de 2026.
A pesquisa da Genial/Quaest revelou que 43% dos brasileiros têm uma imagem negativa de Donald Trump, enquanto apenas 22% o veem positivamente. A imagem dos Estados Unidos também sofreu queda, com 41% dos brasileiros tendo uma percepção desfavorável do país. Lula lançou uma campanha publicitária nacionalista, investindo R$ 50 milhões, para reforçar a ideia de que "o Brasil é dos brasileiros", preparando-se para um possível confronto direto com Trump nas próximas eleições.
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