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26 de abr 2025

Prefeitura de São Paulo avança na desapropriação do Jockey Club para criar parque

Prefeitura de São Paulo articula desapropriação do Jockey Club para criar parque, enquanto clube contesta dívidas e valor do terreno.

Foto:Reprodução

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O Jockey Club de São Paulo enfrenta uma crise financeira e a possibilidade de desapropriação para a criação de um parque, proposta discutida desde 2022. A prefeitura avaliou o terreno em R$ 95 milhões, enquanto o clube contesta o valor e a legalidade da cobrança de IPTU, alegando dificuldades financeiras.

A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) articula a desapropriação do terreno, que abriga o clube desde 1941. O Jockey deve mais de R$ 800 milhões em IPTU e argumenta que não deveria pagar esse imposto, mas sim o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), devido às suas atividades de criação de cavalos. O clube também reclama de ser o único na cidade a arcar com o IPTU, conforme uma lei de 2008.

A diretoria do Jockey contesta a avaliação do terreno, afirmando que ele vale muito mais do que a prefeitura propõe. Em nota, o clube destacou que há um "profundo equívoco" nos lançamentos do IPTU e que a desapropriação não atende ao interesse público, já que o espaço é acessível à população e abriga um importante acervo cultural.

A prefeitura pretende utilizar a "dação em pagamento", onde o valor da desapropriação seria descontado das dívidas tributárias. No entanto, a cobrança de impostos continuaria mesmo após a desapropriação. O Jockey, que enfrenta uma crise há décadas, viu sua frequência de corridas diminuir e muitos sócios deixaram de pagar as mensalidades.

A desapropriação gera apreensão entre os moradores do bairro Cidade Jardim. Alice Maria Barretto Prado Ferreira, presidente da Sociedade Amigos da Cidade Jardim, expressou preocupações sobre possíveis interesses imobiliários e a falta de transparência no processo. O Jockey já enfrentou desapropriações anteriores, como a área transformada no Parque Chácara do Jockey, cuja avaliação ainda é discutida na Justiça.

O arquiteto Valter Cadana, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ressaltou a importância de um novo parque, mas alertou sobre a necessidade de garantir que a prefeitura não incorra em altos custos. A situação do Jockey continua a ser monitorada, enquanto a prefeitura avança nas tratativas para a desapropriação.

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