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07 de mai 2025

Jovens protestam contra racismo em shopping de São Paulo após episódio de discriminação

Protestos em São Paulo destacam o racismo estrutural após crianças negras sofrerem discriminação em shopping, unindo estudantes por direitos.

Foto:Reprodução

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Recentemente, duas crianças negras do Colégio Equipe foram vítimas de racismo em um shopping de São Paulo, gerando um protesto que uniu estudantes em solidariedade. O incidente ocorreu em 16 de abril e reflete a persistência do racismo estrutural no Brasil.

Os jovens manifestantes exigiram coerência com o currículo escolar, que ensina que a escravização não é um passado distante, mas se atualiza em práticas cotidianas. A pergunta “Eles estão te incomodando?” evidencia um racismo que considera corpos negros como ameaças. O shopping Pátio Higienópolis, onde ocorreu o episódio, simboliza essa lógica excludente.

Em 2022, casos semelhantes foram denunciados por familiares de jovens negros perseguidos por seguranças no mesmo shopping. O racismo impede a participação plena dos negros na sociedade, negando o exercício da democracia. O ato de protesto, realizado uma semana após o incidente, reuniu estudantes de diversas origens, demonstrando que as novas gerações estão dispostas a lutar por direitos.

Iniciativas Antirracistas

Uma das crianças envolvidas no episódio participa de um programa do Colégio Equipe, em parceria com o Movimento de Moradia na Luta por Justiça (MMLJ). Essa iniciativa promove a convivência entre diferentes realidades sociorraciais, buscando construir práticas antirracistas. O MMLJ, que é frequentemente criminalizado, atua em um contexto de desigualdade racial.

Diversas escolas privadas em São Paulo têm implementado programas para aumentar a participação de estudantes negros, oferecendo bolsas integrais e revisando currículos. Essas ações são essenciais para a construção de uma educação verdadeiramente antirracista.

O ato no shopping não apenas denunciou o racismo, mas também serviu como uma lição sobre a importância da sensibilidade e da luta por direitos. Educadores e a sociedade devem refletir sobre a relação entre infância e democracia, considerando essas questões fundamentais para uma sociedade mais justa.

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