Trump propõe mudanças drásticas em agências federais e programas sociais históricos

O governo de Donald Trump está promovendo uma reforma abrangente em diversas agências federais, visando mudanças significativas em instituições históricas. Entre as propostas estão a privatização do Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS), a reestruturação do Instituto Nacional de Saúde (NIH) e o desmantelamento da Agência de Proteção Ambiental (EPA). Essas ações levantam preocupações sobre o futuro de programas sociais e a cidadania.

Trump sugere que o USPS, que opera desde antes da Declaração de Independência, seja colocado sob o controle do Departamento de Comércio. O USPS, que perdeu R$ 9,5 bilhões no último ano fiscal, é financiado principalmente por usuários e não por contribuintes. A privatização, discutida por Trump e Elon Musk, poderia impactar a entrega de correspondências em todo o país.

No que diz respeito ao NIH, a administração de Trump planeja cortar quase R$ 18 bilhões em financiamento e consolidar suas 27 instituições de pesquisa em apenas oito. Isso afetaria diretamente a pesquisa científica nos Estados Unidos, com cortes já documentados em centenas de projetos.

Além disso, Trump propõe reverter a 14ª Emenda, que garante cidadania a todos nascidos nos Estados Unidos. Essa mudança visa barrar a cidadania para filhos de imigrantes indocumentados, o que pode gerar um debate jurídico significativo. A administração também está buscando eliminar a Consumer Financial Protection Bureau (CFPB), que protege consumidores de abusos financeiros, e reestruturar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), que supervisiona programas de assistência social.

Essas reformas, se implementadas, podem transformar profundamente a estrutura do governo federal e impactar milhões de cidadãos. A proposta de Trump de reverter décadas de políticas públicas levanta questões sobre o futuro da governança e a proteção de direitos sociais nos Estados Unidos.