14 de mai 2025
Polícia Federal prende suspeitos de obstruir investigações na Operação Sisamnes
Operação Sisamnes avança com prisões por obstrução de justiça e busca de foragidos envolvidos em esquema de corrupção no STJ.
Foto:Reprodução
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A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (14), dois suspeitos de obstruir investigações na Operação Sisamnes, que apura um esquema de corrupção no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os investigados tentaram impedir o avanço das medidas judiciais, que já resultaram em prisões e apreensões em fases anteriores da operação.
A nova fase da operação foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele determinou o sequestro de bens e valores dos investigados, totalizando cerca de R$ 20 milhões. Além disso, os envolvidos estão proibidos de deixar o país. A PF revelou que o esquema envolve uma rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, disfarçando a origem das propinas pagas em troca de decisões judiciais favoráveis.
Na terça-feira (13), a PF cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, coletando documentos e dispositivos eletrônicos. Os alvos incluíam empresários e operadores financeiros ligados ao esquema. Entre os detidos está o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, que já havia sido preso por determinação do STF. Zanin afirmou que Gonçalves exercia uma função decisiva no esquema.
Novas Prisões e Mandados
Nesta fase, a PF busca cumprir dois mandados de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão no Distrito Federal. Os alvos são considerados foragidos, incluindo Diego Cavalcante, suspeito de ser operador financeiro do esquema. Investigações indicam que ele recebeu R$ 6,5 milhões de uma empresa de Gonçalves e sacou parte do valor em dinheiro vivo.
Os mandados foram expedidos pelo STF e visam investigar atos de obstrução da Justiça. O ministro Zanin também autorizou a apreensão de passaportes dos investigados. As ações ocorreram em estados como Mato Grosso, São Paulo e no Distrito Federal, abrangendo locais ligados a Ussiel Tavares, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso. Tavares afirmou não ter recebido a decisão que embasou a busca e se colocou à disposição das autoridades.
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