05 de jun 2025
Publicações nas redes sociais distorcem fatos sobre os atos de 8 de janeiro de 2023
Gonçalves Dias admitiu ter adulterado relatório sobre os atos de 8 de janeiro, mas não foi indiciado em CPIs. Desinformação circula nas redes.
Foto:Reprodução
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Em janeiro de 2023, atos antidemocráticos em Brasília resultaram na invasão de prédios públicos, levando a investigações sobre o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias. Recentemente, foi revelado que Dias adulterou um relatório enviado ao Congresso, omitindo avisos sobre possíveis tumultos. Ele admitiu a manipulação em depoimento, mas não foi indiciado em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs).
A desinformação circula nas redes sociais, insinuando que os eventos de 8 de janeiro não configurariam uma tentativa de golpe de Estado. Publicações distorcem informações do jornal O Globo, que noticiou a falsificação do relatório por Dias. O texto destaca que a manipulação visava ocultar a omissão do ex-chefe do GSI, e não desvincular os atos da tentativa de golpe.
Dias reconheceu que o relatório original não refletia a realidade e que as alterações não poderiam ser consideradas uma fraude. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) emitiu 33 relatórios de alerta sobre movimentações golpistas entre 2 e 8 de janeiro. O ex-diretor da Abin, Saulo Moura da Cunha, informou Dias sobre a gravidade dos atos convocados para aquela data.
Após a divulgação de um vídeo em que aparece orientando manifestantes, Dias pediu demissão do GSI. Embora a CPI da Câmara Legislativa tenha solicitado seu indiciamento, ele não foi incluído no relatório final. A CPMI do Congresso também não o indiciou, apesar de ter solicitado o indiciamento de outros membros do GSI. Publicações que tentam desassociar os atos da tentativa de golpe continuam a circular, reforçando discursos de figuras políticas que questionam a narrativa oficial.
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