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09 de jun 2025

Ramagem afirma que ataques às urnas eram apenas 'anotações privadas'

Audiências no STF sobre tentativas de golpe de Estado iniciam com depoimentos de Alexandre Ramagem e Mauro Cid, que negam envolvimento.

Foto:Reprodução

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O ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, estão sendo ouvidos no Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a supostas tentativas de golpe de Estado após as eleições de 2022. As audiências começaram nesta terça-feira, 24 de outubro, com segurança reforçada no tribunal.

Ramagem, que é réu no caso, negou sua participação em qualquer plano golpista. Ele afirmou que "nem 5% do que é coletado pela agência vira documento", ressaltando que as informações são checadas, mas raramente confirmadas. O ex-chefe da Abin também admitiu que não há provas de fraudes nas urnas e que suas anotações sobre o tema eram "privadas" e não novas, uma vez que Bolsonaro questionava o processo eleitoral desde 2015.

Mauro Cid, por sua vez, também negou envolvimento em tentativas de golpe e afirmou que Bolsonaro não tinha conhecimento de qualquer organização relacionada aos atos golpistas antes de 8 de janeiro. Cid confirmou que "recebeu e leu" uma minuta de decreto, mas que ele mesmo fez alterações, excluindo nomes de autoridades da lista de prisões. Ele ainda destacou que as mensagens trocadas não indicam a descoberta de fraudes eleitorais.

Audiências no STF

As audiências no STF, que se estenderão até sexta-feira, 27 de outubro, envolvem outros réus do chamado "núcleo crucial" da trama golpista, incluindo ex-ministros e o próprio Bolsonaro, que será o sexto a depor. Os réus estão proibidos de se comunicarem entre si durante o processo, embora possam se cumprimentar. As sessões são transmitidas ao vivo pela TV Justiça e pelo UOL.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, preside os interrogatórios, que não têm limite de tempo. Os réus têm o direito de permanecer em silêncio e não se autoincriminar. A segurança no STF foi intensificada, com um esquema semelhante ao do recebimento da denúncia em março, garantindo maior controle na entrada e monitoramento dos presentes.

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