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10 de jun 2025

'Conflito entre baladas e vizinhos gera CPI e protestos em São Paulo'

Moradores do Vale do Anhangabaú se mobilizam contra festas barulhentas após mudanças na legislação. Prefeitura promete medidas para minimizar incômodos.

Foto:Reprodução

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O Vale do Anhangabaú, em São Paulo, tornou-se um foco de controvérsia devido ao barulho excessivo causado por festas que se estendem até a madrugada. Moradores insatisfeitos têm se mobilizado com abaixo-assinados e reclamações à Polícia Militar, enquanto a prefeitura e a concessionária responsável afirmam que estão tomando medidas para mitigar os incômodos.

As festas, que ocorrem frequentemente nos fins de semana, têm gerado descontentamento entre os residentes. A professora Bárbara Oliveira, de 47 anos, relata que as celebrações, que duram até 12 horas, têm causado noites sem sono e estresse. Ela vive a mais de um quilômetro do Anhangabaú e afirma que o barulho é insuportável, mesmo com janelas antirruído. Desde a mudança na legislação em dezembro, que afrouxou as regras sobre eventos barulhentos, a frequência de festas aumentou consideravelmente.

A cineasta Thais Taverna, de 42 anos, também se queixa do ruído. Ela criou uma página no Instagram para compartilhar vídeos que mostram a perturbação causada pelas festas. Thais e outros moradores estão organizando um abaixo-assinado para enviar ao Ministério Público, buscando uma solução para o problema. A prefeitura, por sua vez, defende que os eventos são importantes para a economia e a cultura da cidade.

Medidas da Prefeitura e da Concessionária

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou não ter conhecimento da presença de moradores na área do Anhangabaú e destacou a importância de "compartilhar" o espaço para eventos culturais. A concessionária Viva o Vale anunciou que está implementando medidas para melhorar a convivência entre as atividades culturais e a rotina dos moradores, como a reorientação dos palcos para reduzir a dispersão sonora.

As queixas sobre barulho não se limitam ao Anhangabaú. Em outras regiões da cidade, como na Vila Medeiros, moradores enfrentam problemas semelhantes com festas e bailes funk. A Câmara Municipal, preocupada com a situação, instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os "pancadões" e a omissão na fiscalização de eventos. O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) criticou a falta de controle e prometeu propor uma legislação mais rigorosa.

A prefeitura também criou uma coordenadoria de Políticas Públicas do Funk, com o objetivo de valorizar o gênero musical e oferecer alternativas aos bailes de rua. A proposta é desenvolver festivais de funk em espaços públicos, buscando um equilíbrio entre a cultura e o sossego dos moradores.

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