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17 de jun 2025

Diretor da Abin é acusado de obstruir colaboração de servidores da PF

Diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, é indiciado por obstrução de justiça e assédio moral em investigação sobre espionagem.

Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Abin (Foto: Leonor Calasans/IEA-USP)

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A Polícia Federal indiciou Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral da Abin, por obstrução de justiça e assédio moral. As acusações surgem no contexto de uma investigação que já apurava irregularidades na gestão do ex-diretor Alexandre Ramagem, durante o governo Bolsonaro.

O relatório final da PF revela que Corrêa tentou dificultar a apuração sobre o uso indevido de ferramentas de espionagem na agência. Ele é acusado de assediar moralmente a corregedora da Abin, visando proteger interesses próprios. Em seu depoimento, Corrêa negou as acusações e afirmou que não tinha intenção de obstruir a investigação.

As irregularidades na Abin foram inicialmente atribuídas à gestão de Ramagem, mas a PF encontrou desvios também na administração atual. Corrêa, que é próximo do presidente Lula, foi nomeado para o cargo no início do governo e já havia sido diretor-geral da Polícia Federal no passado.

Acusações e Consequências

O indiciamento de Corrêa inclui três crimes: embaraço à investigação de organização criminosa, prevaricação e coação. O chefe de gabinete de Corrêa, Luiz Fernando Nóbrega, também enfrenta as mesmas acusações por auxiliar nas ações de obstrução.

O relatório da PF destaca que Corrêa adotou uma estratégia de intimidação contra servidores da Abin, dificultando o repasse de informações. As investigações sobre o uso da ferramenta First Mile, que rastreava a localização de telefones, só avançaram após a remessa dos autos à Controladoria-Geral da União.

A PF menciona que a insatisfação de Corrêa com a corregedora resultou em assédio moral sistemático. Ele teria se referido à corregedoria de forma depreciativa e defendido uma intervenção na área, culminando na nomeação de outra pessoa para o cargo. As ações de Corrêa também dificultaram a coleta de provas pela PF, que precisou realizar buscas e apreensões na Abin para avançar nas investigações.

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