11 de jul 2025
Alckmin critica tarifas de Trump e aponta prejuízos para a economia paulista
Geraldo Alckmin anuncia decreto sobre reciprocidade econômica e critica postura de Tarcísio de Freitas diante das tarifas dos EUA.

Tarcísio publicou vídeo com boné trumpista em janeiro (Foto: Reprodução/@tarcisiogdf via X)
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BRASÍLIA - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por sua postura em relação às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos. Em entrevista à Rádio CBN, Alckmin afirmou que Tarcísio "colocou o boné do Trump" e que a economia paulista será a mais afetada por essas tarifas.
Alckmin destacou que setores como siderurgia, metalurgia, suco de laranja, carnes e cafés sofrerão as consequências. Tarcísio, por sua vez, se reuniu com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, para discutir os impactos das tarifas na indústria e no agronegócio brasileiro. Ele afirmou que buscará soluções efetivas com dados e argumentos consolidados.
Medidas de Resposta
O vice-presidente anunciou que um decreto sobre reciprocidade econômica será publicado até a próxima segunda-feira, 14. Essa norma, sancionada pelo presidente Lula em abril, prevê medidas em resposta a retaliações comerciais. Alckmin enfatizou que o Brasil deve proteger suas empresas e que a legislação abrange tanto tarifas quanto questões não tarifárias.
Ele também mencionou que um comitê interministerial dialogará com o setor produtivo e a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham). Alckmin ressaltou que os Estados Unidos apresentam um déficit comercial significativo, mas com o Brasil, possuem um superávit. Ele criticou a alíquota média de exportação de produtos americanos para o Brasil, que é de apenas 2,7%, e afirmou que a tarifa de 50% é "totalmente equivocada".
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