11 de jul 2025
Golpistas aplicam falsa taxa da alfândega e consumidores devem se proteger
Golpistas se aproveitam de encomendas internacionais para aplicar fraudes, exigindo pagamentos indevidos via Pix. Fique atento.

Golpe da falsa taxa da alfândega: entenda o que é e como se proteger (Foto: Projeto Comprova)
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O golpe da "taxa da alfândega" tem se tornado uma prática comum entre criminosos que se passam por órgãos públicos e empresas de transporte. Recentemente, o Comprova revelou como esses golpistas abordam suas vítimas, utilizando mensagens alarmantes para enganar pessoas que aguardam encomendas internacionais.
As vítimas são contatadas por meio de WhatsApp, SMS ou e-mail, onde os golpistas afirmam ser responsáveis pela entrega de pacotes retidos. Para evitar a devolução, solicitam que a vítima acesse um link e pague uma taxa via Pix. Essa abordagem é reforçada por informações reais, como nomes de transportadoras e dados pessoais da vítima, conferindo uma aparência de legitimidade.
Táticas dos Golpistas
Os criminosos utilizam táticas que incluem a criação de um senso de urgência, alegando que a encomenda será devolvida se não houver regularização. Além disso, eles frequentemente usam URLs que imitam sites oficiais, como "acessosedex.com" e "alfandega.correios360.com", para enganar ainda mais as vítimas. A Receita Federal esclarece que nunca realiza cobranças por meio de Pix ou QRCode, e que os pagamentos devem ser feitos exclusivamente por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).
Para se proteger, é essencial verificar a autenticidade do remetente e desconfiar de mensagens que criam urgência. A psicóloga Bianca Orrico, da SaferNet, recomenda que os usuários confirmem a veracidade da cobrança através de canais oficiais antes de realizar qualquer pagamento.
Como Denunciar
Caso alguém se torne vítima desse tipo de golpe, a Receita Federal orienta que a denúncia seja feita em uma Delegacia de Polícia Civil especializada. Além disso, é importante notificar imediatamente o banco ou a empresa envolvida. Se houver uso indevido de dados pessoais, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) deve ser informada.
O Comprova, um projeto que investiga informações suspeitas, também está disponível para ajudar a verificar conteúdos duvidosos. O projeto monitora redes sociais e aplicativos de mensagem, oferecendo suporte a quem suspeita de fraudes.
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