11 de jul 2025
Tabata Amaral pede ação de Tarcísio para reverter aumento de tarifas de Trump
Tabata Amaral pressiona Tarcísio de Freitas a agir contra tarifas de Donald Trump, enquanto o governador defende responsabilidade do governo federal.

Tabata Amaral pede para Tarcísio 'convencer Bolsonaro a desfazer' tarifaço imposto por Trump (Foto: Reprodução)
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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por sua falta de ação em relação à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Tabata afirmou que Tarcísio "está perdendo tempo" ao criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em vez de buscar soluções para reverter a medida.
A deputada destacou que a tarifa é uma "bomba atômica" para a economia paulista e atribuiu a crise tarifária à visita do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aos EUA, onde ele teria buscado sanções contra autoridades brasileiras. Tabata pediu que Tarcísio convença Bolsonaro a interceder junto a Trump para desfazer o que ela chamou de "palhaçada".
Reação do Governador
Tarcísio, por sua vez, defendeu que a responsabilidade pela tarifa é do governo atual e não de Bolsonaro. Em suas redes sociais, ele afirmou que "Lula colocou sua ideologia acima da economia", resultando na imposição das tarifas. O governador também anunciou que sua gestão já está em diálogo com a embaixada americana para discutir os impactos da medida.
Ele reconheceu que a tarifa terá um efeito "negativo" para São Paulo, um dos estados com maior relação comercial com os EUA. Tarcísio enfatizou que cabe ao governo federal estabelecer uma mesa de negociação, deixando de lado as questões ideológicas.
A pressão sobre o governador aumenta, com críticas de membros do governo federal, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o chamou de "vassalo". A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também se manifestou contra as ações de Tarcísio, que são vistas como prejudiciais aos interesses do estado. A situação continua a gerar intensos debates políticos e econômicos no Brasil.


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