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12 de jul 2025

FBI aplica testes de lealdade em funcionários com perguntas sobre diretor

FBI aumenta testes de polígrafo para monitorar lealdade de funcionários, criando ambiente de medo e desconfiança entre agentes.

Durante sua audiência de confirmação, Kash Patel testemunhou que 'não estava ciente' de quaisquer planos para demitir funcionários do FBI associados a investigações sobre o presidente Trump (Foto: Haiyun Jiang / New York Times)

Durante sua audiência de confirmação, Kash Patel testemunhou que 'não estava ciente' de quaisquer planos para demitir funcionários do FBI associados a investigações sobre o presidente Trump (Foto: Haiyun Jiang / New York Times)

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O FBI intensificou o uso de testes de polígrafo entre seus funcionários, especialmente após a nomeação de diretores indicados por Donald Trump, como Kash Patel e Dan Bongino. A prática visa identificar possíveis vazamentos e garantir a lealdade à agência.

Recentemente, o FBI questionou funcionários sobre críticas a Patel, criando um ambiente de desconfiança e medo de retaliação. Funcionários veteranos foram interrogados sobre comentários negativos feitos em relação ao diretor, refletindo uma busca alarmante por lealdade, segundo ex-agentes. A lealdade deve ser à Constituição, não a indivíduos, afirmou James Davidson, ex-agente do FBI.

A pressão para submeter-se ao polígrafo tem gerado preocupações sobre a politização da agência. Funcionários que criticaram diretores anteriores, como Robert Mueller, não enfrentaram consequências semelhantes. O uso do polígrafo, embora comum em agências de segurança, está sendo aplicado de forma agressiva sob a liderança atual.

Ambiente de Medo

O clima de medo se intensificou com a demissão e transferência de agentes respeitados, levando a uma rotatividade significativa. Aproximadamente 40% dos escritórios regionais do FBI enfrentaram aposentadorias ou demissões desde a nova administração. Ex-funcionários relatam que a delação se tornou uma prática comum, exacerbando a desconfiança entre colegas.

Casos específicos, como o de Michael Feinberg, que foi ameaçado com um polígrafo devido à sua amizade com um ex-agente demitido, exemplificam a repressão interna. Feinberg decidiu renunciar antes de ser submetido ao teste, destacando a pressão para se alinhar ideologicamente com a nova liderança.

As perguntas feitas durante os testes, incluindo aquelas sobre críticas a Patel, levantam questões sobre a ética e a eficácia do uso do polígrafo. A situação atual no FBI é vista como uma tentativa de silenciar dissidentes e consolidar o controle político dentro da agência.

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