Breaking News

14 de jul 2025

Idosas trans argentinas pedem reparação histórica e denunciam exclusão social

Governo de Javier Milei impõe restrições a direitos da comunidade LGBTI+ na Argentina, intensificando a luta por dignidade e reparação.

'Las Historicas', coletivo de mulheres trans marcha em Argentina. (Foto: Reprodução)

'Las Historicas', coletivo de mulheres trans marcha em Argentina. (Foto: Reprodução)

Ouvir a notícia

Idosas trans argentinas pedem reparação histórica e denunciam exclusão social - Idosas trans argentinas pedem reparação histórica e denunciam exclusão social

0:000:00

A comunidade LGBTI+ na Argentina, que já conquistou direitos significativos como o casamento igualitário e a lei de identidade de gênero, enfrenta novos desafios sob o governo de Javier Milei. Desde sua posse, em dezembro de 2023, o governo implementou mudanças que restringem o acesso a tratamentos hormonais para menores e promove um discurso antiderechos que afeta diretamente a comunidade trans.

Recentemente, mulheres trans se reuniram na Plaza de Mayo, em Buenos Aires, para protestar por reparações históricas. Claudia Susana Cepeda, de 69 anos, destacou a luta contínua da comunidade, afirmando que "queremos viver nossos últimos anos tranquilas". As participantes, muitas delas sobreviventes de violência e discriminação, exigem reconhecimento e reparação pelos abusos sofridos ao longo das décadas.

Erika Noely Moreno, de 50 anos, enfatizou que a luta por direitos ainda é necessária, pois muitas companheiras enfrentam dificuldades financeiras e exclusão social. A expectativa de vida do coletivo LGBTI+ é alarmantemente baixa, e a necessidade de uma "velhice digna" é um dos principais focos do movimento.

Retrocessos e Desafios

As recentes políticas de Milei incluem a modificação da Lei de Identidade de Gênero, que limita o acesso a tratamentos hormonais e determina que pessoas cumpram penas de acordo com o sexo atribuído ao nascimento. Essas mudanças geram preocupações sobre a segurança e os direitos das pessoas trans no sistema penal.

Além disso, o governo tem promovido cortes em programas sociais voltados para gênero e diversidade, intensificando o discurso de ódio contra a comunidade. Dana Valiente, de 53 anos, ressaltou que a luta por direitos é uma questão de sobrevivência, afirmando que "as travestis não têm nada a perder, porque já perdemos tudo".

A mobilização na Plaza de Mayo simboliza a resiliência da comunidade LGBTI+ argentina, que continua a lutar por dignidade e reconhecimento em um cenário de retrocessos. As vozes que ecoam na praça são um lembrete da longa batalha por direitos e da necessidade de um futuro mais inclusivo.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela