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14 de jul 2025

Tráfico no Rio se fortalece com arsenal de 1.500 fuzis em fortaleza blindada

Comando Vermelho se fortalece na Rocinha, transformando a favela em centro de tráfico de armas e aumentando a violência na região.

A favela da Rocinha vista do alto: comunidade é dominada pelo Comando Vermelho, maior facção do tráfico no Rio (Foto: Custodio Coimbra)

A favela da Rocinha vista do alto: comunidade é dominada pelo Comando Vermelho, maior facção do tráfico no Rio (Foto: Custodio Coimbra)

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Na Rocinha, a maior favela do Brasil, a situação se agrava com a consolidação do Comando Vermelho (CV) como a facção dominante. Com um arsenal estimado em 1.500 fuzis, a comunidade se transformou em um verdadeiro bunker para o tráfico de drogas e armas, atraindo criminosos de outros estados.

Localizada entre a Gávea e São Conrado, a Rocinha abriga cerca de 72 mil pessoas, que vivem sob a ameaça constante do CV. Após anos de disputas, a facção Amigos dos Amigos (ADA) perdeu o controle do morro, permitindo ao CV expandir seu domínio e poderio bélico. Imagens capturadas por drones da Polícia Militar revelaram a movimentação de cerca de 400 homens armados durante operações na área.

A crescente violência e o tráfico de armas na favela refletem uma nova dinâmica no crime organizado. Criminosos agora atuam como atacadistas, vendendo armas e munições a qualquer um disposto a pagar. Um exemplo é a negociação de Eduardo Fernandes de Oliveira, conhecido como Eduardo 2D, que ofereceu fuzis e munições a outros traficantes, totalizando mais de R$ 300 mil em vendas.

Aumento do Tráfico de Armas

A Polícia Civil registrou um aumento significativo na circulação de fuzis no Rio de Janeiro. Em 2022, foram apreendidos 725 fuzis, com mais da metade sendo cópias de modelos americanos. A maioria das armas ilegais é proveniente do Paraguai, que, após cruzar a fronteira, chega a grandes centros como Rio e São Paulo.

Mudanças na legislação de armamento também contribuíram para o aumento do tráfico. Entre 2019 e 2022, mais de 30 mil fuzis foram adquiridos por colecionadores, atiradores e caçadores (CACs), facilitando o acesso a armamentos de alto poder destrutivo. A falta de uma estratégia clara para lidar com essa questão gera preocupações entre autoridades e especialistas.

A situação na Rocinha exemplifica um problema maior que afeta diversas comunidades no Brasil, onde o tráfico de armas e a violência se tornaram parte da realidade cotidiana. A intimidação gerada pelo armamento pesado não se limita apenas aos confrontos entre facções, mas também se reflete em assaltos e crimes nas áreas adjacentes.

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