16 de jul 2025
Testemunhas se ausentam e complicam defesa de Filipe Martins no STF
Ministro do STF, Alexandre de Moraes, adia depoimentos de defesa de Filipe Martins e Marcelo Costa Câmara para 21 de julho.

A lista de Martins tinha senadores, deputados, militares de alta patente e até diplomatas estrangeiros (Foto: Fundação Alexandre de Gusmão)
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Filipe Martins, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro, e Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens do presidente, estão sob investigação relacionada aos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, interrogou apenas uma testemunha de defesa de Martins, o general Marco Edson Gonçalves Dias, e reagendou os depoimentos para 21 de julho devido à ausência da maioria das testemunhas.
O depoimento do general Gonçalves Dias, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante os ataques, foi o único a ocorrer na audiência. Martins havia apresentado uma lista extensa com 21 testemunhas, incluindo senadores, deputados e diplomatas, mas a maioria não compareceu. A falta de comparecimento levou Moraes a reagendar as audiências, buscando garantir que Martins tenha a oportunidade de apresentar sua defesa de forma mais robusta.
Além de Martins, o STF também ouvirá as testemunhas de defesa de Marcelo Costa Câmara. A situação levanta questões sobre a mobilização de figuras políticas e militares em torno do caso, que continua a ser um foco de atenção no cenário político brasileiro. As próximas audiências prometem trazer novos desdobramentos sobre a investigação e o papel dos réus nos eventos de janeiro.
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