17 de jul 2025
Caminho para a igualdade: lições do apartheid na luta atual por justiça social
Embaixador palestino pede ação internacional urgente para acabar com a guerra em Gaza e destaca a necessidade de uma solução de dois Estados.

Riyad Mansour, em Bogotá, no dia 16 de julho de 2025. (Foto: ANDRÉS GALEANO)
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O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, participou da cúpula do Grupo de La Haya em Bogotá, onde enfatizou a necessidade de pressão internacional sobre Israel para encerrar a guerra em Gaza. A cúpula, que reuniu líderes de oito países, foi encerrada com a promessa de medidas econômicas e diplomáticas para abordar a crise.
Durante seu discurso, Mansour expressou sua dor ao falar sobre as mortes de crianças em Gaza, uma situação que ele descreveu como um "calvário". Ele destacou que a ocupação israelense é considerada ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça e que há um movimento crescente para implementar ações práticas que forcem Israel a respeitar o direito internacional.
O embaixador também abordou a dificuldade de atrair apoio de países do Norte Global, reconhecendo que muitos hesitam em se opor a Israel devido a pressões políticas. No entanto, ele reafirmou a determinação dos países do Sul Global em buscar justiça, comparando a luta palestina ao movimento contra o apartheid na África do Sul.
Mansour ressaltou que a solução de dois Estados é a única alternativa viável e que é crucial acabar com os assentamentos ilegais antes de avançar. Ele também mencionou a importância da diplomacia, que permitiu à Palestina se tornar um Estado observador da ONU e se unir ao Tribunal Penal Internacional, resultando em uma ordem de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
A situação em Gaza continua crítica, com o embaixador descrevendo o local como "um inferno na terra". Ele espera que, após o fim da guerra, o povo palestino possa reconstruir sua vida e sonhar com um futuro melhor, onde as crianças possam brincar e ir à escola sem medo.
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