Médica é investigada por suposta destruição de provas após crime passional

A médica Sabrina Mello é investigada por suposta participação no assassinato de Ivan Bonotto, ocorrido em março em Sorriso, Mato Grosso. Inicialmente tratado como um homicídio decorrente de uma briga em bar, o caso ganhou novos contornos com a descoberta de um possível motivo passional. Sabrina, que teria um relacionamento extraconjugal com Ivan, é acusada de apagar evidências no celular da vítima.

A Polícia Civil apura que Sabrina invadiu o celular de Ivan enquanto ele estava internado no hospital onde trabalha. A médica teria deletado mensagens, fotos e um vídeo gravado por Ivan antes de ser atacado. Ela justifica sua ação como uma tentativa de "proteger a vítima", mas a polícia investiga a possibilidade de fraude processual. O aparelho de Ivan foi entregue aos familiares três dias após sua morte.

Gabriel Tacca, marido de Sabrina, e Danilo Guimarães foram presos por envolvimento no crime. A investigação aponta que Gabriel contratou Danilo para assassinar Ivan após descobrir o caso entre sua esposa e a vítima. O crime foi arquitetado para parecer uma briga de bar, mas imagens de câmeras de segurança contradizem essa versão, mostrando que Ivan foi atacado de surpresa.

Sabrina Mello nega as acusações e afirma ser alvo de calúnias. Em nota, ela defende sua inocência e critica a atenção dada à sua vida pessoal em detrimento do foco no verdadeiro criminoso. A médica destaca que cumpriu seu dever ao socorrer Ivan e pede que as pessoas aguardem o desfecho das investigações.