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18 de jul 2025

Partido de Bolsonaro critica operação da PF e defende colaboração do ex-presidente

Bolsonaro enfrenta monitoramento com tornozeleira eletrônica e restrições severas após novas acusações de crimes graves.

Valdemar Costa Neto: segundo o presidente do PL, Bolsonaro colabora com as investigações e não há motivos para medidas consideradas por ele desproporcionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Valdemar Costa Neto: segundo o presidente do PL, Bolsonaro colabora com as investigações e não há motivos para medidas consideradas por ele desproporcionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, enfrenta novas restrições impostas pela Polícia Federal após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde a última sexta-feira, 18, ele está sob monitoramento com uma tornozeleira eletrônica e não pode se comunicar com seu filho, Eduardo Bolsonaro, além de estar proibido de usar redes sociais.

As medidas foram adotadas em um novo processo, instaurado em julho, que tramita em sigilo. O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, expressou estranheza e repúdio à ação da PF, considerando-a desproporcional, uma vez que Bolsonaro sempre se mostrou disponível para colaborar com as investigações. A operação incluiu mandados de busca em sua residência e na sede do PL.

As restrições visam prevenir riscos de fuga e escalada de tensões, especialmente após o ex-presidente ser acusado de crimes como golpe de Estado e organização criminosa. As penas para essas acusações podem chegar a 43 anos de prisão. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, já apresentou alegações finais, e os demais réus têm um prazo de 15 dias para se manifestar.

Contexto das Acusações

As investigações contra Bolsonaro se intensificaram após sua derrota nas eleições de 2022. Ele é réu em um processo que envolve acusações de tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito e dano qualificado ao patrimônio da União. A PGR também destacou o uso de arma de fogo no contexto da organização criminosa, o que pode aumentar a pena.

A situação se complica ainda mais com a carta enviada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que criticou o tratamento dado a Bolsonaro pelas instituições brasileiras. Trump descreveu a situação como uma "caça às bruxas", em meio a um anúncio de sobretaxa de 50% sobre importações brasileiras.

Bolsonaro, por sua vez, classificou a imposição da tornozeleira como uma "suprema humilhação". Apesar das dificuldades, ele afirmou a aliados que não planeja fugir para os EUA, pois não suportaria ficar longe de sua esposa, Michelle.

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