Eduardo Bolsonaro critica Moraes e afirma que pressão sobre a família aumentou

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta novas restrições judiciais após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As medidas incluem o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de comunicação com seu filho, Eduardo Bolsonaro, em meio a investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Eduardo, atualmente nos Estados Unidos, criticou a decisão de Moraes, afirmando que o ministro "dobrou a aposta" após o ex-presidente publicar um vídeo agradecendo a Donald Trump por uma carta de apoio. Na gravação, Bolsonaro afirmou estar sendo alvo de um "tratamento terrível" por parte do sistema judicial brasileiro.

As restrições impostas a Bolsonaro incluem a proibição de sair de casa entre 19h e 7h, o uso de redes sociais e a comunicação com diplomatas estrangeiros. Essas medidas foram determinadas após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar alegações finais em um processo que pode resultar em penas de até 43 anos de prisão para o ex-presidente.

Contexto das Investigações

A operação da Polícia Federal (PF) foi desencadeada por suspeitas de obstrução de Justiça e envolvimento em uma trama golpista. Mandados de busca foram cumpridos na residência de Bolsonaro e na sede do Partido Liberal (PL). A PF busca documentos que possam comprovar a participação do ex-presidente em atividades ilegais.

Eduardo Bolsonaro, em suas declarações, tem buscado apoio internacional para reverter a situação do pai, tentando influenciar autoridades americanas a impor sanções contra ministros do STF. Ele também se manifestou sobre as tarifas impostas por Trump ao Brasil, considerando-as uma ação legítima.

As tensões políticas e jurídicas em torno de Jair Bolsonaro continuam a crescer, com o ex-presidente enfrentando um cenário complexo de investigações e restrições que podem impactar sua carreira política e sua liberdade.