Eduardo questiona autenticidade de pen drive em meio a polêmica

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, estão sendo investigados por supostas tentativas de obstruir a justiça em um processo relacionado ao golpe de Estado após as eleições de 2022. Na última sexta-feira, 18, a Polícia Federal apreendeu um pen drive e cerca de US$ 14 mil e R$ 8 mil em espécie na residência de Bolsonaro.

As medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) incluem o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de comunicação. O ex-presidente não poderá deixar sua casa entre 19h e 7h durante a semana e ficará sob vigilância total nos finais de semana. Além disso, ele está proibido de acessar redes sociais e de se comunicar com diplomatas e embaixadores.

Bolsonaro se manifestou sobre a apreensão do pen drive, afirmando que um agente da PF o encontrou no banheiro de sua casa. Ele negou conhecer o dispositivo e sugeriu que poderia pertencer à sua esposa, Michelle Bolsonaro. “Eu nunca abri um pen drive na minha vida. Eu não tenho nem laptop em casa para mexer com pen drive”, declarou.

Eduardo Bolsonaro questionou a legitimidade da apreensão, insinuando que o pen drive poderia ser uma evidência plantada para incriminar seu pai. Em uma postagem em inglês nas redes sociais, ele expressou sua preocupação com a situação, afirmando que se tratava de um "caso sério". A investigação continua, e os desdobramentos podem impactar ainda mais a trajetória política da família Bolsonaro.