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21 de jul 2025

Bolsonaro busca reverter ações do golpe, mas enfrenta falta de precedentes globais

Bolsonaro enfrenta restrições severas enquanto tenta aprovar anistia para crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro.

Bolsonaro em um carro que o conduz para colocar a tornozeleira eletrônica (Foto: Wilton Junior/Estadão)

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Jair Bolsonaro enfrenta novas medidas cautelares enquanto articula anistia no Congresso. O ex-presidente, indiciado em três inquéritos, agora usa tornozeleira eletrônica e tem restrições nas redes sociais. As ações visam evitar uma condenação por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes impôs as novas medidas, considerando que Bolsonaro e seu filho, Eduardo, tentaram coagir a Corte através de pressões externas. O ex-presidente é acusado de ser o "principal articulador" de um plano para desacreditar as eleições de 2022, que resultaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

Contexto Global

Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade de Pisa, na Itália, revela que nenhuma condenação por crimes contra a democracia foi revertida globalmente desde 1946. Entre os casos analisados, estão líderes como o ex-ditador tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e o argentino Jorge Rafael Videla, ambos condenados por crimes relacionados a golpes de Estado.

Bolsonaro tenta, paralelamente, aprovar um Projeto de Lei de Anistia no Congresso, que busca perdoar crimes relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Essa proposta é vista como uma prioridade entre seus aliados, especialmente diante da expectativa de condenação no STF.

Desafios e Expectativas

A articulação pela anistia ocorre em um cenário de desgaste, exacerbado por uma tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, citando "caça às bruxas" em referência às ações do STF contra Bolsonaro. Apesar disso, líderes bolsonaristas, como o deputado Sóstenes Cavalcante, reafirmam o compromisso com a proposta.

A Procuradoria-Geral da República já apresentou suas alegações finais, e a expectativa é que o julgamento ocorra em setembro. Se condenado, Bolsonaro pode enfrentar mais de 40 anos de prisão. O cenário atual reflete uma barreira histórica para líderes acusados de crimes contra a democracia, dificultando suas tentativas de reversão de condenações.

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