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22 de jul 2025

STJ classifica interferências de Trump na Justiça brasileira como 'injustificáveis'

Tensão entre Brasil e Estados Unidos cresce com tarifas de Donald Trump e defesa da soberania pelo STJ em meio a julgamento de Bolsonaro.

Presidente do STJ, Herman Benjamin descreve o Brasil como 'vibrante democracia' (Foto: Gustavo Lima/STJ)

Presidente do STJ, Herman Benjamin descreve o Brasil como 'vibrante democracia' (Foto: Gustavo Lima/STJ)

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O STJ (Superior Tribunal de Justiça) repudiou tentativas de interferência no STF (Supremo Tribunal Federal), destacando que a soberania do Brasil é "inegociável". A declaração ocorre em meio à crescente tensão entre Brasil e Estados Unidos, após críticas do governo americano ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações de tentativa de golpe.

O ministro Herman Benjamin, presidente do STJ, enfatizou que o STF desempenha um papel crucial na defesa do Estado Democrático de Direito. A nota do STJ ressalta que o Brasil é uma "vibrante democracia", com instituições sólidas e separação de poderes. O texto também menciona que pressões sobre juízes comprometem a imparcialidade e a integridade do Judiciário.

Tarifas e Retaliações

Em um desdobramento significativo, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, a serem implementadas a partir de 1º de agosto. Trump justificou a medida como uma resposta à "caça às bruxas" que Bolsonaro estaria enfrentando. O atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que, caso as tarifas sejam aplicadas, o Brasil adotará a Lei da Reciprocidade, taxando produtos americanos na mesma proporção.

Lula criticou o tarifaço, chamando-o de "chantagem" e se referindo a políticos brasileiros que apoiaram a medida como "traidores da pátria". O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, está nos EUA e tem trabalhado para que sanções contra o Judiciário brasileiro sejam aplicadas, ligando as tarifas à situação de seu pai.

Impactos Econômicos

Caso as tarifas sejam efetivadas, estima-se que as exportações brasileiras de alimentos para os EUA possam cair até 75%. O Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas aponta que produtos como carne, café e suco de laranja seriam os mais afetados. A situação gera preocupações sobre a segurança nas relações comerciais entre os dois países, especialmente em um momento de crise política interna no Brasil.

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