23 de jul 2025
Tarcísio desafia presidente da Sabesp a nadar no rio Tietê até 2029
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, estabelece meta de despoluição dos rios Tietê e Pinheiros até 2029 com investimento de R$ 70 bilhões.

Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na cerimônia de anúncio de investimentos da Sabesp no saneamento até 2029. (Foto: Pablo Jacob/GESP/Divulgação)
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou um desafio à Sabesp para acelerar a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, com a meta de permitir a natação nas águas até 2029. Durante um evento em comemoração ao primeiro ano da concessão da empresa à iniciativa privada, Tarcísio destacou um investimento de R$ 70 bilhões para universalizar o acesso a água e esgoto no estado.
A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, confirmou que a despoluição pode ser alcançada até 2029, conforme o cumprimento das metas de universalização dos serviços. A Sabesp planeja realizar em cinco anos o equivalente a 50 anos de ligações de água e esgoto, aumentando em duas vezes e meia o número de instalações nos municípios atendidos.
Desafios e Metas
Tarcísio enfatizou a importância de resolver a poluição dos mananciais, questionando por que a despoluição do Tietê e do Pinheiros é uma pauta recorrente em eleições. Ele acredita que é possível alcançar resultados significativos. A despoluição ocorrerá à medida que a Sabesp tratar a carga de dejetos, evitando o despejo nos rios.
Natália Resende detalhou que o processo será realizado em etapas, com acompanhamento anual da qualidade das águas. O plano inclui a análise de 1.133 quilômetros do Rio Tietê e seus afluentes, como o Pinheiros. A secretária também mencionou que a despoluição será monitorada por meio de unidades regionais e da CETESB.
Investimentos Anteriores
Desde 2011, o governo paulista já investiu R$ 1,7 bilhão em contratos para a despoluição do Tietê. Em 2021, esse valor subiu para R$ 2,156 bilhões. Apesar dos esforços, um levantamento de 2024 indicou que a mancha de poluição na Bacia Hidrográfica do Tietê aumentou, atingindo 207 km, o pior resultado desde 2012. A situação é preocupante, especialmente em trechos do Rio Pinheiros, que continuam a ser foco de ações governamentais.
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