24 de jul 2025
Departamento de Justiça cria força-tarefa para investigar ações do governo Obama
Força tarefa do Departamento de Justiça investiga alegações de Trump sobre Obama e interferência russa nas eleições de 2016.

Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional dos EUA, fala com a imprensa na Casa Branca (Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou a formação de uma força-tarefa para investigar as alegações do presidente Donald Trump sobre uma suposta ordem do ex-presidente Barack Obama para investigar sua campanha de 2016. Trump afirma que essa investigação visava destruir sua candidatura, em meio a alegações de interferência russa nas eleições.
A medida foi divulgada em um comunicado breve e ambíguo, refletindo a continuidade das retaliações de Trump. O anúncio ocorreu após a ex-candidata presidencial Tulsi Gabbard criticar Obama, apresentando documentos que, segundo ela, contestam as conclusões da comunidade de inteligência sobre a interferência russa em favor de Trump. Gabbard afirmou que Obama ordenou uma análise de inteligência que estava sujeita a "diretrizes incomuns".
Críticas e Documentos
Gabbard, que também é diretora de Inteligência nacional, declarou que as evidências encontradas apontam para Obama como responsável pela elaboração da avaliação de inteligência. Ela entregou documentos ao FBI, alegando que os funcionários do governo Obama levaram a um "golpe de anos e conspiração traidora" contra Trump. Os documentos divulgados incluem um relatório da Comissão de Inteligência da Câmara, elaborado em 2017, que questiona a conclusão de que a Rússia favoreceu Trump.
Embora o relatório forneça novas informações sobre a análise das atividades russas, ele não altera a visão de que a Rússia interferiu nas eleições de 2016. A maioria das avaliações da comunidade de inteligência foi considerada válida, mas o relatório sugere que a conclusão sobre a preferência de Putin por Trump não seguiu critérios profissionais adequados.
Repercussões Políticas
A divulgação do relatório gerou críticas de democratas, que alertaram para os riscos à segurança nacional. O senador Mark Warner afirmou que a liberação do documento poderia comprometer fontes e métodos sensíveis utilizados pela comunidade de inteligência. Gabbard, por sua vez, defendeu que a divulgação é uma correção de erros do governo Obama, embora ex-funcionários tenham apontado que sua abordagem é uma forma de politização da inteligência.
Enquanto isso, Trump tem enfrentado críticas por sua gestão de documentos relacionados ao financista Jeffrey Epstein, e seus ataques a Obama parecem ser uma estratégia para desviar a atenção de questões mais complicadas. A situação continua a se desenrolar, com desdobramentos que podem impactar o cenário político americano.
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