Mortes em Minas Gerais aumentam no segundo mandato de Zema após queda anterior
Aumento nas mortes violentas em Minas Gerais desafia gestão de Romeu Zema, que busca equilibrar segurança e direitos humanos.

Romeu Zema em cerimônia de posse da diretoria da Agência Reguladora de Transportes de Minas Gerais (Foto: Dirceu Aurelio/Governo MG/Divulgação)
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), enfrenta um aumento nas mortes violentas em seu segundo mandato, revertendo os avanços obtidos entre 2019 e 2021. Em 2022, a taxa de homicídios no estado subiu para 15,1 por 100 mil habitantes, o maior índice desde 2018, quando a taxa foi de 15,5. Os dados são do Anuário Brasileiro da Segurança Pública 2025, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Durante seu primeiro mandato, Zema conseguiu reduzir a taxa de homicídios para 13,5 em 2019 e, em 2021, alcançou o menor nível histórico de 11,9. Contudo, desde então, os números têm mostrado uma tendência de alta. Além do aumento nas mortes violentas, o anuário também aponta pioras em outros indicadores de segurança, como homicídio doloso, que cresceu 6,1%, e letalidade policial, que atingiu 46%.
Ações e Políticas de Segurança
Zema tem buscado reforçar suas credenciais na área de segurança pública. Em maio, ele visitou El Salvador, onde o governo local implementou uma política rigorosa de combate ao crime, resultando em uma queda significativa nos índices de violência, embora tenha sido criticada por violações de direitos humanos.
O governo de Minas Gerais, em resposta aos dados do anuário, destacou que o estado ainda se posiciona entre as unidades federativas com as menores taxas de mortes violentas do país, ocupando a quinta posição nacional. A administração afirma que as políticas públicas de segurança são prioridades e que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública está analisando a dinâmica criminal para desarticular grupos criminosos.
Com o aumento das taxas de homicídios, a gestão de Zema enfrenta desafios significativos na segurança pública, enquanto tenta equilibrar a eficácia das políticas com a proteção dos direitos dos cidadãos.
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