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25 de jul 2025

Bolsonaro adota choro e culto em novo movimento político cauteloso

Bolsonaro busca apoio evangélico em oração pública, enquanto enfrenta julgamento por suposta trama golpista e restrições judiciais.

O ex-presidente Jair Bolsonaro participa de culto na Catedral Casa da Bênção, em Taguatinga (DF) (Foto: Hugo Marques/VEJA)

O ex-presidente Jair Bolsonaro participa de culto na Catedral Casa da Bênção, em Taguatinga (DF) (Foto: Hugo Marques/VEJA)

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Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, participou de uma oração pública na Catedral da Bênção, em Taguatinga, na tentativa de reforçar sua imagem como vítima de perseguição judicial. A presença do ex-capitão, que ocorre em meio a um julgamento sobre uma suposta trama golpista, foi acompanhada por sua esposa, Michelle Bolsonaro, que tem atuado como porta-voz e pregadora.

Ajoelhado entre Michelle e Magno Malta, Bolsonaro busca manter o apoio de sua base evangélica, apesar das restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. A cena, que não parece espontânea, é interpretada como uma estratégia para transformar a situação judicial em um espetáculo de martírio. A narrativa de perseguição à direita é alimentada em cultos e pregações, reforçando a imagem de Bolsonaro como um líder injustamente atacado.

Ao se expor em oração, o ex-presidente contorna as limitações judiciais e utiliza as redes sociais para se apresentar como um símbolo de resistência. Essa abordagem visa solidificar seu papel como representante da extrema direita, mesmo fora do cenário eleitoral. A identidade religiosa de muitos eleitores brasileiros torna essa narrativa ainda mais poderosa, especialmente em um momento em que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, tenta reestabelecer laços com lideranças evangélicas.

Enquanto Bolsonaro se apresenta como um cordeiro imolado, sua esposa, Michelle, mantém a comunicação com os eleitores, complementando a estratégia política do casal. Essa dinâmica sugere que, independentemente do resultado do julgamento, a fé e a imagem pública são ferramentas cruciais para a sobrevivência política de Bolsonaro. A combinação de suas aparições e a atuação de Michelle reforçam a ideia de que a fé não apenas eleva a alma, mas também protege o corpo político do ex-presidente.

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