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25 de jul 2025

Líderes do PT contestam influência de Lula na distribuição de cargos da sigla

Líderes do PT resistem à influência de Lula na nova direção, enquanto disputas internas moldam o futuro do partido.

O presidente Lula na inauguração de cursos de medicina, em São Paulo (Foto: Adriano Vizoni - 22.mai.25/Folhapress)

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Líderes do PT manifestam resistência à influência do presidente Lula na escolha da nova direção do partido, após a eleição interna que elegeu Edinho Silva como presidente. A corrente CNB, que detém a maioria no diretório, defende que as indicações devem ser feitas por eles, sem a intervenção do chefe do Executivo.

A nova diretoria, que será formada nas próximas semanas, terá um papel crucial na campanha presidencial de 2026, quando Lula buscará a reeleição. Edinho, ex-prefeito de Araraquara e ex-ministro, é visto como o candidato preferido de Lula, mas já enfrenta desafios. Durante reuniões, Edinho comunicou que Lula deseja a inclusão de José Dirceu no diretório, mas essa proposta encontrou resistência, especialmente entre os integrantes da CNB de São Paulo.

Washington Quaquá, atual vice-presidente do PT e figura proeminente da CNB, defendeu a importância de Dirceu, afirmando que sua ausência seria um erro estratégico. Ele comparou a situação a "abrir mão do Pelé na Copa de 1970". Além disso, a permanência de Gleide Andrade na secretaria de Finanças, inicialmente contestada por Lula, foi finalmente aceita, assim como a resistência à mudança na secretaria de Comunicação, atualmente ocupada por Jilmar Tatto.

Disputas Internas

As tensões não se limitam à CNB. Edinho também se reuniu com o Movimento PT, que ficou em segundo lugar na eleição para o diretório. O grupo busca garantir indicações para cargos executivos, mas Edinho tem se mostrado relutante em aceitar essas demandas neste momento. A eleição de Edinho, que ocorrerá em agosto, marca o início de um mandato até 2029, e as disputas internas prometem moldar o futuro do partido.

Com 378.009 votos, Edinho Silva conquistou 73,1% dos votos na eleição, enquanto Romênio Pereira e Rui Falcão obtiveram 11,4% e 11,2%, respectivamente. A nova direção do PT terá um papel fundamental na articulação política e na definição de estratégias para os próximos anos, em um cenário de crescente rivalidade interna.

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