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25 de jul 2025

Líderes extremistas e colonos discutem anexação de Gaza no Parlamento israelense

Líderes israelenses planejam expulsão de palestinos da Faixa de Gaza para transformar a região em um destino luxuoso, gerando críticas internacionais.

Palestinos em uma rua na cidade de Jabalia, Faixa de Gaza, após entrega de ajuda humanitária. Colonos de Israel querem anexar território com expulsão de palestinos (Foto: Eyad Baba/AFP)

Palestinos em uma rua na cidade de Jabalia, Faixa de Gaza, após entrega de ajuda humanitária. Colonos de Israel querem anexar território com expulsão de palestinos (Foto: Eyad Baba/AFP)

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JERUSALÉM - Líderes israelenses e colonos judeus se reuniram no Parlamento de Israel para discutir a expulsão dos palestinos da Faixa de Gaza e a transformação do território em um "paraíso de luxo". O encontro, realizado na terça-feira, 24, foi reportado pelo jornal britânico The Guardian.

O plano em discussão inclui a "expulsão voluntária" de palestinos para a construção de 850 mil unidades habitacionais e um sistema de metrô moderno. A proposta é inspirada em uma sugestão do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que imaginou Gaza como a "Riviera do Oriente Médio". Daniella Weiss, líder dos colonos, afirmou que os habitantes de Gaza seriam realocados para o Egito e outros países africanos, sem especificar quais.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, nega a intenção de anexar Gaza, mas seu ministro da Defesa, Israel Katz, propôs a criação de uma "cidade humanitária" no sul do território, onde mais de 600 mil palestinos seriam confinados. Ativistas de direitos humanos e especialistas consideram o plano uma forma de limpeza étnica, com o Exército israelense alertando que a ideia seria um "pesadelo" para a segurança do país.

Mortes por inanição aumentam na Faixa de Gaza, enquanto a pressão por um cessar-fogo cresce. O governo francês anunciou que reconhecerá o Estado palestino na próxima Assembleia Geral da ONU, em um contexto de crescente devastação humanitária. A situação se agrava, com a possibilidade de que a expulsão dos moradores de Gaza seja considerada deslocamento forçado, configurando um crime de guerra, segundo especialistas.

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