Segurança é um direito fundamental, afirma autoridade colombiana Hugo Acero
Hugo Acero Velásquez destaca a urgência de ações conjuntas entre países para combater o tráfico de drogas e proteger comunidades afetadas.

Hugo Acero Velásquez: autoridade em segurança pública na Colômbia, ele coordenou iniciativas que resultaram na queda de índices de violência (Foto: El Tiempo)
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Colômbia propõe colaboração internacional no combate ao tráfico de drogas
O sociólogo e ex-subsecretário de segurança de Bogotá, Hugo Acero Velásquez, defende uma abordagem colaborativa entre países afetados pelo tráfico de drogas. Em um contexto onde o narcotráfico se expande, especialmente na Amazônia, Acero enfatiza a necessidade de políticas de controle de armas e ações coordenadas para proteger comunidades.
Acero, que liderou iniciativas que reduziram a violência em Bogotá, alerta que as organizações criminosas estão formando alianças para ampliar suas operações. Ele destaca que a segurança deve ser um direito universal, independente de ideologias políticas. O tráfico de drogas, que já buscou novas rotas para escoar cocaína para o Brasil, exige um esforço conjunto das Forças Armadas e instituições de Justiça dos dois países.
Desafios e soluções propostas
O aumento do uso de armamentos pesados por facções criminosas no Brasil é alarmante. Acero sugere que a solução passa pela criação de uma política de Estado que envolva alianças estratégicas com países produtores, além de um controle rigoroso sobre a venda de armas. Ele menciona que a experiência de Medellín pode servir de modelo, destacando a importância de um compromisso estatal no combate ao narcotráfico.
A legalização de algumas drogas, como a maconha, já é uma realidade em vários países e pode ser uma parte da solução. Acero acredita que a legalização da cocaína, embora complexa, deve ser discutida no futuro. Ele ressalta que a segurança não deve ser uma questão de direita ou esquerda, mas um direito que o Estado deve garantir, respeitando os direitos humanos.
A importância da cooperação internacional
Para enfrentar o narcotráfico, Acero propõe um trabalho em conjunto entre autoridades de segurança e Justiça, com a colaboração de agências internacionais de inteligência. Ele enfatiza que a prestação de contas e o apoio da sociedade são fundamentais para o sucesso das ações. A experiência de Bogotá, que reduziu sua taxa de homicídios de 80 para 14 por 100 mil habitantes em nove anos, serve como um exemplo de que é possível reverter a situação de violência.
A proposta de Acero é clara: é necessário um esforço contínuo e coordenado para combater o tráfico de drogas e suas consequências, garantindo a segurança das comunidades afetadas.
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