Casa Branca afirma que é hora de Trump receber o Nobel da Paz

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Donald Trump merece o Prêmio Nobel da Paz, destacando suas negociações diplomáticas no Oriente Médio. A declaração foi feita em um dia em que o enviado especial dos EUA para a região, Steve Witkoff, se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em um encontro considerado "muito produtivo".

Leavitt elogiou os esforços de Trump em resolver conflitos globais, mencionando acordos de paz entre países como Tailândia e Camboja, Israel e Irã, e Índia e Paquistão. Segundo ela, o presidente americano teria negociado, em média, um acordo de paz por mês durante seu mandato. "Já passou da hora de o presidente Trump receber o Prêmio Nobel da Paz", declarou.

Indicações e Críticas

Netanyahu indicou Trump ao prêmio, elogiando sua "intervenção diplomática decisiva" no conflito entre Paquistão e Índia. O governo paquistanês também reconheceu a "liderança fundamental" de Trump em momentos de tensão na fronteira. Contudo, críticos apontam que suas ações militares e retórica agressiva contradizem a imagem de pacificador.

O Prêmio Nobel da Paz é concedido a indivíduos ou organizações que promovem a fraternidade entre nações e a redução de exércitos permanentes. Em 2025, 338 candidatos foram nomeados, incluindo 244 indivíduos e 94 organizações. A análise dos indicados é rigorosa, e a trajetória de Trump levanta dúvidas sobre sua viabilidade como vencedor.

Controvérsias e Desafios

Apesar das indicações, Trump enfrenta críticas por sua postura em relação a conflitos, como o deslocamento da população de Gaza e bombardeios que resultaram em numerosas vítimas civis. Além disso, sua aproximação com líderes como Vladimir Putin e a retórica belicosa em relação ao Irã complicam sua imagem como pacificador.

A complexidade da situação no Oriente Médio e as ações controversas de Trump podem impactar suas chances de receber o Nobel. A análise do Comitê Norueguês do Nobel considerará não apenas as indicações, mas também o contexto de suas ações e a percepção global sobre sua liderança.