Bolsonarismo se mobiliza para protestos após intervenções dos Estados Unidos
Aliados de Jair Bolsonaro promovem atos em várias cidades, buscando apoio em meio a desafios legais e pressão política crescente

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista (São Paulo), em 29 de junho de 2025 (Foto: Miguel SCHINCARIOL/AFP)
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Aliados de Jair Bolsonaro programaram atos em várias cidades do Brasil para o próximo domingo, 3, com o lema "Reaja, Brasil". O objetivo é mobilizar apoio em meio ao agravamento da situação judicial do ex-presidente, que enfrenta acusações de tentativa de golpe de estado. Esta será a primeira manifestação nacional do bolsonarismo após a imposição de medidas cautelares pela Justiça, incluindo o recolhimento domiciliar e o uso de tornozeleira eletrônica.
Os atos ocorrerão em locais diversos, ao contrário das manifestações anteriores, que se concentraram na Avenida Paulista. Bolsonaro não participará, pois está impedido de sair de casa aos finais de semana. Os organizadores, incluindo o pastor Silas Malafaia, afirmam que o foco não é a quantidade de participantes, mas sim a presença nas ruas em defesa do ex-presidente e contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os participantes esperados, o deputado Sóstenes Cavalcante deve comparecer ao ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, antes de seguir para a Paulista. Outros aliados, como o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Nikolas Ferreira, também estarão presentes em diferentes cidades. O último grande ato do bolsonarismo, realizado em 29 de junho, teve uma adesão considerada baixa, com cerca de 12.400 pessoas, segundo dados do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
Os organizadores esperam que os atos deste domingo reúnam cidadãos "inconformados com o atual cenário institucional" e que busquem a reconstrução do Estado Democrático de Direito. A mobilização ocorre em um momento crítico para Bolsonaro, que enfrenta desafios legais e uma crescente pressão política.
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