01 de ago 2025
E-mails de Trump contra Hillary Clinton foram forjados por espiões russos, revela relatório
Relatório de John Durham revela que e mail usado contra Clinton pode ter sido forjado por espiões russos, desafiando narrativas republicanas

Donald Trump e Hillary Clinton durante debate nas eleições de 2016 (Foto: AFP)
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O relatório do procurador especial John Durham, que investigou a suposta interferência russa nas eleições de 2016, trouxe à tona novas revelações que contradizem alegações de conluio entre a campanha de Hillary Clinton e Moscou. Um anexo de 29 páginas indica que um e-mail crucial, utilizado para sustentar a teoria de que Clinton teria conspirado para incriminar Donald Trump, foi provavelmente forjado por espiões russos.
O e-mail em questão, datado de 27 de julho de 2016, afirmava que Clinton havia aprovado um plano para associar Trump à Rússia, desviando a atenção de um escândalo relacionado ao uso de um servidor de e-mails privado. A análise de Durham revela que o documento não é confiável, contradizendo a narrativa defendida por alguns republicanos. O procurador concluiu que tanto esse e-mail quanto outro relacionado, de 25 de julho, foram provavelmente fabricados.
Revelações e Implicações
As novas informações surgem em um momento em que o governo tenta desviar o foco de outras questões, como a divulgação de arquivos relacionados ao financista Jeffrey Epstein. Apesar das evidências apresentadas, Trump e seus aliados continuam a distorcer os fatos, acusando o ex-presidente Barack Obama de traição. John Ratcliffe, ex-diretor da CIA, afirmou que os documentos provam um plano coordenado para desestabilizar a presidência de Trump.
Durham, que não conseguiu encontrar provas de abusos de inteligência, utilizou o relatório para insinuar que a campanha de Clinton estava envolvida em uma conspiração. No entanto, as evidências coletadas indicam que a suposta "inteligência do Plano Clinton" era, na verdade, uma composição de e-mails obtidos por espionagem russa.
Contexto e Reações
O anexo também revela que a pessoa supostamente responsável pelo e-mail, Leonard Benardo, negou ter enviado a mensagem. Além disso, outros e-mails de think tanks progressistas foram analisados, mas não foram encontradas cópias das mensagens atribuídas a Benardo. A investigação de Durham, que começou com a intenção de encontrar irregularidades, termina com a conclusão de que as alegações de conluio foram baseadas em informações duvidosas.
As revelações do relatório de Durham não apenas lançam nova luz sobre a investigação da Rússia, mas também ressaltam a complexidade e as controvérsias que cercam esse período político. A desinformação e as narrativas distorcidas continuam a influenciar o debate político nos Estados Unidos, enquanto a verdade sobre os eventos de 2016 permanece em discussão.
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