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04 de ago 2025

Prisão de Bolsonaro pode intensificar sanções dos EUA contra o STF

Bolsonaro entra em prisão domiciliar e provoca reações que podem levar a sanções dos EUA contra o Judiciário brasileiro

Jair Bolsonaro fotografado em jantar ao lado do então presidente dos EUA, Donald Trump, em 2020 (Foto: Allan Santos/Presidência da República)

Jair Bolsonaro fotografado em jantar ao lado do então presidente dos EUA, Donald Trump, em 2020 (Foto: Allan Santos/Presidência da República)

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Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, foi colocado em prisão domiciliar pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em uma decisão que acirrou a polarização política no país. A medida, anunciada em 4 de agosto, ocorre em meio a investigações que envolvem o ex-mandatário e foi motivada pelo descumprimento de medidas cautelares.

A prisão domiciliar de Bolsonaro gerou reações intensas entre seus aliados, que acreditam que a decisão pode resultar em sanções dos Estados Unidos contra autoridades do Judiciário brasileiro. A expectativa é que o governo americano, sob a influência de aliados de Bolsonaro, amplie a lista de sancionados pela Lei Magnitsky, que já inclui Moraes. Essa lei é utilizada para punir violadores de direitos humanos e pode resultar em congelamento de bens e restrições financeiras.

A situação se complica ainda mais com a possibilidade de que outros ministros do STF, como Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, sejam incluídos na lista de sancionados. Antes da prisão, havia uma expectativa de trégua nas tensões entre o STF e o governo dos EUA, mas a decisão de Moraes parece ter revertido esse cenário. O ex-deputado Eduardo Bolsonaro e outros aliados esperavam que as sanções de Trump levassem a uma reavaliação do apoio a Moraes dentro da Corte.

Reações e Consequências

A decisão de Moraes também provocou descontentamento entre ministros do STF, que consideraram a medida exagerada. A insatisfação se intensificou em um momento em que o Supremo já enfrentava críticas do governo Trump. A avaliação é de que a prisão de Bolsonaro quebrou um consenso anterior sobre como responder aos ataques do ex-presidente dos EUA.

Além disso, a defesa de Bolsonaro já recorreu para que a prisão domiciliar seja revista, alegando que o ex-presidente não descumpriu as medidas cautelares. Enquanto isso, bolsonaristas organizam protestos em várias cidades, clamando por apoio internacional e criticando a decisão do STF. A situação atual reflete um clima de tensão entre os diferentes poderes e a sociedade civil, que observa atentamente os desdobramentos legais e políticos.

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