Congresso retoma atividades sob tensão após prisão de ex-presidente Bolsonaro
Aliados de Jair Bolsonaro pressionam por anistia e impeachment de Moraes após prisão domiciliar, intensificando a polarização no Congresso

O ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma motociata em Brasília quando já estava sob restrições impostas pelo STF (Foto: Pedro Ladeira - 29/07/2025/Folhapress)
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A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na segunda-feira (4), provocou reações intensas no Congresso. A medida foi tomada após Bolsonaro descumprir restrições judiciais, incluindo a proibição de uso de redes sociais. A volta das atividades legislativas nesta terça-feira (5) foi marcada por obstruções e protestos.
A oposição anunciou uma obstrução legislativa em resposta à prisão, dificultando votações essenciais para o governo. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou a situação como uma "violência institucional" e defendeu ações dentro do Parlamento. Entre as principais reivindicações está a votação do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, atualmente paralisado na Câmara.
Reações e Mobilizações
Aliados de Bolsonaro intensificaram os protestos, exigindo o impeachment de Moraes. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), descartou essa possibilidade, mas a pressão por assinaturas para o pedido de impeachment aumentou. O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), afirmou que estão "próximos" de conseguir as cinco assinaturas necessárias.
Os bolsonaristas também planejam vocalizar suas demandas durante a sessão do Senado, marcada para as 14h. A expectativa é que a anistia, que não conta com o apoio do centrão, ganhe força após os atos realizados no domingo. O deputado Zucco (PL-RS) afirmou que a prisão de Bolsonaro é um "ato político" e que a democracia está em risco.
Contexto Político
A situação no Congresso reflete uma crescente polarização política no Brasil. A prisão de Bolsonaro, considerada um ataque à democracia por seus aliados, reacendeu discussões sobre o foro privilegiado e a responsabilização de parlamentares. A proposta de acabar com o foro, que já foi aprovada no Senado, aguarda votação na Câmara desde 2018.
A pressão por pautas como a anistia e o impeachment de Moraes promete aumentar a instabilidade política nas próximas semanas. A oposição busca mobilizar apoio e retomar discussões sobre temas sensíveis, enquanto os aliados de Bolsonaro tentam transformar a situação em uma narrativa de vitimização.
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