Indústria de deportações de Trump revela impactos de Oppenheimer na sociedade

A administração do presidente Donald Trump intensificou suas políticas migratórias com a assinatura da lei “Grande e Bela”, que destina US$ 170 bilhões para deportações e construção de centros de detenção. Essa medida, que visa a captura de imigrantes indocumentados, tem gerado forte oposição pública, especialmente em um momento em que 79% dos americanos acreditam que a imigração é benéfica para o país.

A nova legislação inclui US$ 45 bilhões para a construção de novos centros de detenção, que críticos chamam de campos de concentração. A deputada Veronica Escobar, do Texas, afirmou que a lei não protege a fronteira, mas enriquece corporações ligadas ao complexo industrial prisional. Um estudo do Instituto Cato revelou que 65% dos imigrantes detidos não têm antecedentes criminais, o que levanta questões sobre a eficácia e a moralidade das deportações em massa.

Impacto Econômico

O orçamento destinado à detenção de imigrantes supera os orçamentos do FBI e da CIA combinados. Essa alocação de recursos tem sido vista como uma dádiva para empresas de prisões privadas, cujas ações dispararam desde a eleição de Trump. O CEO do GEO Group, George C. Zoley, destacou que a empresa nunca viu um volume tão grande de novos contratos.

Além disso, a administração tem desmantelado escritórios do Departamento de Segurança Interna que eram responsáveis pela supervisão das prisões. Essa mudança pode resultar em um sistema de detenções em massa difícil de reverter, mesmo após a saída de Trump da presidência.

Oposição Crescente

Apesar do apoio a essas políticas por parte do complexo industrial prisional, a opinião pública está mudando. Uma pesquisa da Gallup mostrou que apenas 30% dos americanos desejam uma redução na imigração, uma queda significativa em relação ao ano anterior. Com a crescente oposição e a pressão sobre os legisladores, há um clamor por maior supervisão sobre as práticas das prisões privadas, que podem criar um sistema sem controles adequados e com interesses próprios.