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07 de ago 2025

Motta se reúne com líderes para discutir o fim do foro privilegiado após obstrução

Câmara dos Deputados discute PEC que extingue foro privilegiado; tensão aumenta com tentativas de proteger ex presidente Jair Bolsonaro

Hugo Motta abre a sessão da Câmara dos Deputados (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

Hugo Motta abre a sessão da Câmara dos Deputados (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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Após o fim da obstrução na Câmara dos Deputados, o presidente Hugo Motta anunciou a intenção de discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue o foro privilegiado. A reunião com líderes partidários está marcada para a próxima semana. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, destacou que o avanço nas discussões permitiu a normalização dos trabalhos na Casa, que enfrentou tensões nas últimas semanas.

A PEC, que já foi aprovada no Senado em 2017, visa acabar com o foro especial por prerrogativa de função, atualmente garantido a deputados e senadores, que são julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O texto, no entanto, preserva o foro para o presidente da República e outras autoridades. A proposta é vista como uma resposta às pressões sobre o Legislativo, especialmente em um contexto de conflitos com o Judiciário.

Tensão Política

O clima na Câmara permanece tenso, com opositores tentando modificar o texto da PEC para proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta processos no STF. Apesar de rumores sobre um acordo que incluiria a anistia para réus dos atos golpistas de 8 de janeiro, líderes do Centrão negaram qualquer compromisso nesse sentido. Motta enfatizou a importância de preservar a democracia e as prerrogativas parlamentares, afirmando que a Casa deve ser um espaço de respeito e diálogo.

Durante a sessão, que durou menos de 20 minutos, houve embates entre parlamentares, refletindo a polarização política. Motta criticou a obstrução e reafirmou que a Câmara não tolerará novos atos golpistas. A expectativa é que a PEC sobre o foro privilegiado seja votada em breve, mas líderes reconhecem que não há tempo hábil para alterar o julgamento de Bolsonaro, previsto para setembro.

Próximos Passos

Os líderes de partidos como PP e União Brasil manifestaram apoio à discussão da PEC, enquanto o líder do PSD, Antônio Britto, confirmou sua participação nas articulações. A situação atual na Câmara é marcada por um "sentimento de ebulição", com a necessidade de encontrar soluções que atendam aos interesses coletivos. A próxima semana será crucial para definir o futuro da proposta e as relações entre os poderes.

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